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Prever cidades urbanas com vida inteligente por dados processados localmente e vários sistemas descentralizados.
Por Júlio Martins. As cidades inteligentes prometem transformar a vida urbana, tornando-a mais eficiente, segura e sustentável. No entanto, a implementação do Edge Computing nesse contexto enfrenta uma série de desafios, especialmente na América Latina. Muitas cidades possuem infraestrutura deficiente e ainda lutam com infraestrutura básica inadequada, o que torna difícil a implementação de tecnologias avançadas que dependem do Edge Computing.
Em meio a essas dificuldades, a Computação de borda surge como uma solução viável para otimizar a coleta e processamento de dados em tempo real, permitindo que as cidades superem os obstáculos e avancem em direção a um futuro mais conectado e eficiente. A integração da Computação de borda nas infraestruturas urbanas pode ser a chave para impulsionar a transformação digital e alcançar os objetivos das cidades inteligentes de forma mais eficaz e sustentável.
Edge Computing: Transformando a Vida Urbana com Dados Processados Localmente
A segurança de dados também é um entrave na era da Computação de Borda. Com a coleta massiva de informações, a segurança e privacidade dos dados dos cidadãos são preocupações críticas. Outro ponto relevante é o financiamento, já que implementar tecnologia de ponta em cidades inteligentes requer investimentos significativos, o que pode ser um obstáculo em regiões com restrições orçamentárias.
Além disso, a governança e regulação são aspectos essenciais a serem considerados. A criação de políticas e normas que acompanhem a rápida evolução tecnológica é um desafio contínuo, sem falar na necessidade urgente de capacitação técnica e treinamento para que os profissionais possam operar e manter as novas tecnologias.
Edge Computing: Potencializando as Cidades Inteligentes por Várias Razões
A Edge Computing permite que os dados sejam processados localmente em cidades inteligentes. Conceituando a Computação de Borda, ela refere-se ao processamento de dados próximo à fonte de geração, ao invés de depender de um data center centralizado. Isso é particularmente relevante para cidades inteligentes por várias razões: Latência reduzida, eficiência de rede, resiliência em sistemas descentralizados e privacidade dos cidadãos.
Em uma cidade inteligente, múltiplos sensores e dispositivos IoT coletam dados em tempo real. A Edge Computing permite que esses dados sejam processados localmente, habilitando uma resposta rápida e eficiente às necessidades urbanas. Entre os inúmeros exemplos, podemos citar: Gestão de Tráfego, Segurança Pública e Gerenciamento de Energia.
Organizando a Infraestrutura Necessária para Aplicação do Edge Computing
Para implementar uma infraestrutura de Edge Computing eficaz, algumas etapas críticas incluem: Avaliação de necessidades, Planejamento de rede, Parcerias tecnológicas, Segurança e Compliance. É fundamental garantir que a tecnologia esteja alinhada com as demandas urbanas, promovendo assim o desenvolvimento sustentável das cidades inteligentes.
Fonte: @Tech Mundo