A Câmara dos Deputados manteve prisão em flagrante de Chiquinho, com 277 votos favoráveis, de acordo com a Constituição sobre a prisão preventiva.
A prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão foi mantida pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (10/4), com 277 votos favoráveis. O parlamentar, detido pela Polícia Federal no dia 24 de março, é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Mesmo com 129 votos contra a prisão, a decisão foi unânime.
A decisão de manter o deputado sob custódia reforça o compromisso com a justiça e a seriedade do caso. A detenção de Chiquinho Brazão reflete a determinação em esclarecer os fatos e garantir que a lei seja cumprida. A prisão em flagrante segue sendo um ponto crucial para a investigação do crime e a busca por justiça para as vítimas e suas famílias.
Detenção de Chiquinho Brazão pelo Supremo Tribunal Federal
Chiquinho Brazão, deputado acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, foi encarcerado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A prisão em flagrante foi confirmada pela 1ª Turma do STF. A custódia de parlamentares, conforme a Constituição, requer aval do Plenário da respectiva casa legislativa. No caso de Chiquinho Brazão, a Câmara seguiu o parecer da Comissão de Constituição e Justiça, mantendo a prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução da Justiça, ligado a uma suposta organização criminosa.
Involução do Irmão de Chiquinho Brazão
Além do deputado, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também é acusado de ser um dos mandantes do crime. Ambos estão sob custódia preventiva devido ao foro privilegiado, o que levou o processo a ser transferido para o Supremo. A Polícia Federal segue investigando os detalhes do caso, reunindo evidências contra a alegada organização criminosa supostamente envolvida no assassinato.
Desdobramentos do Caso Marielle Franco
A detenção de Chiquinho Brazão e seu irmão coloca em destaque a importância da aplicação da lei, especialmente em casos complexos envolvendo autoridades. A Polícia Federal continua a desvendar os maiores detalhes por trás do assassinato da vereadora Marielle, buscando justiça e esclarecimento para a sociedade. A prisão preventiva é parte fundamental do processo de garantir que os envolvidos não interfiram na investigação, preservando a integridade do processo legal e da busca pela verdade.
Fonte: © Conjur