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Estudo amplo mostra que saúde, estilo de vida e fatores comportamentais contribuem para longevidade. Alimentação variada e exercícios são essenciais.
Almejar longevidade é um anseio compartilhado por muitos, porém, atingir tal objetivo requer mais do que simples sorte ou predisposição genética favorável. Uma pesquisa recente divulgada na revista científica JAMA Network Open trouxe à tona os hábitos e atitudes que podem contribuir para a longevidade.
Para alcançar uma vida longa e saudável, é essencial adotar práticas que promovam o bem-estar físico e mental. Investir em uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e cultivar relações sociais significativas são passos importantes rumo a se tornar centenário.
Longevidade: O Segredo da Vida Longa
Utilizando dados do Chinese Longitudinal Healthy Longevity Survey (CLHLS), uma pesquisa longitudinal que coleta informações sobre a saúde e estilo de vida de idosos na China, os pesquisadores examinaram dados de 5.000 adultos com 80 anos ou mais, incluindo os centenários, para identificar os fatores que contribuem para uma vida longa e saudável.
Os três pilares da longevidade: Não fumar é um dos principais hábitos associados à longevidade. O tabagismo é conhecido por causar uma série de problemas de saúde, como doenças cardíacas, câncer e enfermidades pulmonares, que podem reduzir significativamente a expectativa de vida.
Exercícios físicos regulares também foram identificados como cruciais para a longevidade. A prática de atividade física ajuda a manter o corpo forte e saudável, melhora a função cardiovascular e previne uma série de doenças crônicas.
Uma dieta diversificada, rica em nutrientes, é outro componente vital para alcançar uma vida longa. Consumir uma variedade de alimentos, especialmente aqueles ricos em vitaminas e minerais, aumenta a probabilidade de viver mais tempo. Isso inclui frutas, verduras, grãos integrais e fontes de proteína magra.
O papel do IMC na longevidade foi destacado no estudo. Em populações mais velhas, um IMC ligeiramente mais alto pode ter um efeito protetor, fornecendo reservas energéticas em caso de doença ou fragilidade. No entanto, a obesidade é um fator limitante para a longevidade saudável, enquanto um IMC muito baixo pode indicar desnutrição ou outras condições crônicas.
Por dentro da pesquisa: O estudo incluiu 1.454 centenários e 3.768 indivíduos que não atingiram os 100 anos. Os participantes foram avaliados com base em uma pontuação de estilo de vida saudável para centenários, que variava de 0 a 6, considerando fatores como tabagismo, exercício, dieta e IMC.
Durante o acompanhamento de cinco anos, aproximadamente 25% dos indivíduos com pontuações mais baixas alcançaram os 100 anos, em contraste com cerca de 32% dos que obtiveram pontuações mais altas. Mesmo entre os centenários com boa saúde, a importância dos hábitos saudáveis para a longevidade foi evidente, reforçando a ideia de que essas práticas têm um impacto duradouro na saúde e longevidade.
Fonte: @ Veja Abril