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O mês de abril finalizou, porém abriu caminho para que maio se torne tão agitado quanto no mercado de Tesouro IPCA+. Entre os <Tesouro IPCA+, os títulos indexados à inflação foram os mais impactados pela volatilidade do período.
Os investidores estão atentos às oscilações nos Tesouro IPCA+, buscando entender as oportunidades que surgem com a variação dos preços. Os Tesouro IPCA+< são uma alternativa interessante para quem deseja proteger seu capital da inflação a longo prazo.
Entendendo a volatilidade do período nos títulos do Tesouro IPCA+
Não é por menos que os títulos públicos, especialmente o Tesouro IPCA+, estão no centro das atenções. No último mês, o Tesouro IPCA+ 2029 teve uma variação significativa, fechando em 6,21%, um nível observado pela última vez em março do ano passado. A situação fiscal do Brasil, somada a outros fatores, gerou essa oscilação no mercado de renda fixa.
Após indicadores econômicos chegarem acima do esperado nos Estados Unidos, houve um impacto direto nas expectativas de corte de juros, gerando um movimento de alta nas taxas dos títulos públicos reais. A mudança na meta fiscal de 2025 e a discussão sobre a reforma tributária também tiveram sua parcela de contribuição para esse cenário.
Em meio a essa turbulência, os investidores voltaram seus olhares para ativos mais seguros, como os papéis indexados à inflação no Brasil. E é nesse cenário que o Tesouro IPCA+ se destaca como uma opção recomendada pelos analistas, oferecendo uma proteção contra a inflação e uma remuneração mais atrativa.
Reflexos nos títulos do Tesouro IPCA+
Os números de abril revelaram quedas significativas nos títulos do Tesouro IPCA+. O destaque ficou por conta da forte desvalorização do papel com vencimento em 2045, que registrou uma queda de 4,49% no mês, com uma taxa de 6,12%.
Na mesma linha, o papel com vencimento em 2029, que vinha apresentando um bom desempenho, também teve uma redução de rentabilidade de 1,68% em abril. Já os títulos do Tesouro IPCA+ com prazos em 2027 e 2031, tanto prefixados quanto indexados à inflação, também sofreram desvalorizações de 0,57% e 2,45%, respectivamente.
Por outro lado, os títulos do Tesouro Selic se destacaram positivamente, com avanços de 0,89% e 0,86% nos vencimentos em 2027 e 2029. É importante ter em mente que a marcação a mercado desses papéis pode gerar volatilidade nos investimentos, impactando temporariamente o valor de mercado dos títulos, mas sem afetar o rendimento se mantidos até o vencimento.
Recomendações e perspectivas do mercado
Diante desse cenário de altos e baixos, há um consenso entre os especialistas de que a estratégia de alocação no Tesouro IPCA+ segue sendo uma escolha sólida. Optar por vencimentos como 2029 e 2035 é uma sugestão, considerando a incerteza do cenário de longo prazo.
A volatilidade presente nos títulos públicos reais está intimamente ligada à situação fiscal do país, às expectativas de inflação e aos movimentos do mercado internacional. A variação nas taxas dos papéis pode trazer oportunidades de retorno, mas também implica em riscos para os investidores.
Reforçando a importância de uma análise criteriosa e da diversificação da carteira, é fundamental acompanhar as movimentações do mercado, a evolução da situação fiscal do Brasil e as possíveis mudanças na política econômica. Ao investir nos títulos do Tesouro IPCA+, estar preparado para oscilações faz parte do jogo, mas a perspectiva de proteção contra a inflação continua sendo um ponto forte desses ativos.
Fonte: @ Valor Invest Globo