Fernando Sastre acusado de lesão corporal gravíssima e homicídio dolosos: prisão preventiva. Ministério Público de São Paulo solicita habeas corpus. Presunções e temores abstratos justificaram detenção do empresário. Boletins de ocorrência registram acidentes com outros veículos, alcoolismo confirmado. STJ avaliará pedido de prisão preventiva.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24, foi detido nesta segunda-feira (6) depois de se entregar às autoridades. Na sexta-feira (3), a Justiça havia determinado a prisão preventiva do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, que estava em fuga. A notícia foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública do estado.
A detenção de Fernando Sastre de Andrade Filho ocorreu após a emissão de um mandado de prisão preventiva. Agora, a defesa do empresário está preparando um pedido de habeas corpus para revertê-la. A situação de Fernando Sastre de Andrade Filho está cada vez mais complicada, com a possibilidade de um longo período de restrição de liberdade em vista.
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho: Detenção e Pedido de Habeas Corpus
O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho segue como réu pelos crimes de lesão corporal gravíssima e homicídio doloso qualificado. O trágico acidente ocorreu no dia 31 de março, quando dirigia um Porsche a 156 km/h na avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo, colidindo com o Renault Sandero do motorista Ornaldo Silva Viana, resultando em sua morte.
Além da vítima fatal, Marcus Vinicius Rocha, passageiro no carro de Fernando, sofreu graves ferimentos, com a necessidade de retirada do baço e internação na UTI por dez dias. Após ter alta, Marcus retornou ao hospital devido a complicações pós-cirúrgicas e possíveis lesões no joelho esquerdo.
A defesa de Marcus relata que ele ainda enfrenta dificuldades de fala e permanece sob cuidados médicos. Enquanto isso, a defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho solicitou habeas corpus ao STJ, contestando a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo, alegando sua ilegalidade e desproporcionalidade.
O Ministério Público de São Paulo foi responsável por pedir a detenção do empresário, fundamentando suas alegações em presunções e temores abstratos. Após negativas anteriores, o juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, e a promotora do caso, Monique Ratton, endossaram a prisão preventiva.
As justificativas para a prisão se baseiam em evidências de que não houve ingerência na cena do acidente, além de relatos de testemunhas sobre o consumo de álcool por Fernando antes de assumir a direção do veículo. O Ministério Público também aponta a velocidade excessiva no momento da colisão, a qual atingiu 156 km/h, conforme apontado pela perícia técnica.
A denúncia ainda faz menção a outros incidentes envolvendo Fernando, incluindo registros policiais de acidentes anteriores. Os promotores destacam a influência do empresário na versão de sua namorada, a qual coincidiu com a prestada por sua mãe. A demora do empresário em se apresentar às autoridades após a colisão também é ponderada na decisão pela prisão preventiva.
Apesar das alegações da defesa, o pedido de habeas corpus ainda aguarda análise do STJ, enquanto o empresário permanece detido aguardando desdobramentos judiciais.
Fonte: © Notícias ao Minuto