Banco rebaixa rival e ajusta recomendação e preço-alvo para empresas de siderurgia e metalurgia, incluindo Gerdau.
O Banco do Brasil (BB) revisou suas análises sobre Gerdau, Indústria Metalúrgica Gerdau e Usiminas, levando em conta os desempenhos do início do ano. Segundo os especialistas do banco, as ações metálicas das duas companhias do mesmo conglomerado se destacaram nos últimos relatórios, ao passo que a terceira foi prejudicada pelos resultados.
Na visão do Banco Central do Brasil (BCB), as empresas de metal estão em ascensão, com destaque para as empresas siderúrgicas. A valorização das ações metálicas tem chamado a atenção dos investidores, mostrando a força das companhias de metal no mercado atual.
Ações Metálicas em Destaque com Recomendações para Empresas de Metal
As ações das empresas de metal reagiram de acordo com as perspectivas do banco durante o pregão de sexta-feira. Por volta das 14h50, a ação da Gerdau registrava um avanço de 1,9%, atingindo R$ 18,80, enquanto a Metalúrgica Gerdau apresentava um aumento de 2,52%, chegando a R$ 10,98. Enquanto isso, a Usiminas tinha uma queda de 1,37%, alcançando R$ 7,92.
Os analistas do BofA elevaram o preço-alvo da Gerdau de R$ 21 para R$ 25 e também aumentaram sua recomendação de neutra para compra. Isso se deve à expectativa de uma redução limitada nos preços do vergalhão, considerando a favorável paridade de importação em relação à Turquia e à China, juntamente com um melhor mix de vendas e iniciativas de redução de custos planejadas para o terceiro trimestre.
No que diz respeito aos negócios da Gerdau na América do Norte, o BofA prevê que a correção recente nos spreads de metal nos EUA possa impactar os resultados da empresa, mas as margens devem permanecer saudáveis em 23% este ano, devido às melhorias graduais na demanda.
Essa perspectiva também beneficia a Metalúrgica Gerdau, conforme apontado pelo banco, que elevou o preço-alvo da empresa de R$ 13 para R$ 15 e recomendou a compra das ações. Quanto à Usiminas, houve uma redução no preço-alvo de R$ 12 para R$ 9, com a recomendação sendo alterada de compra para neutra, devido aos atrasos na redução dos custos por tonelada no alto-forno, o que pode retardar a margem de 15% no negócio siderúrgico.
Esses atrasos levaram o banco a revisar para baixo a estimativa de Ebitda da Usiminas para 2024, de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,5 bilhões. Além disso, o BofA prevê que os investimentos em mineração no próximo ano possam pressionar ainda mais a geração de caixa da Usiminas. Essas análises foram realizadas com base nas informações do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo