Sequestro em dezembro do ano passado no campus Monte Alegre da universidade zona oeste. Polícia Civil, DAS e Dope investigaram, libertando a vítima do cativeiro após ameaças e informações falsas.
Em São Paulo, um rapaz foi detido pela Polícia Civil por sua suposta participação em um rapto de um colega na PUC-SP. O crime aconteceu no final de 2020 e desde então as autoridades vinham investigando o caso. O suspeito foi capturado por agentes à paisana dentro do campus da universidade, localizado na zona oeste da capital paulista.
A investigação sobre a abdução deste estudante na PUC-SP chamou a atenção da mídia local. A rapidez com que as autoridades agiram para deter o acusado surpreendeu a comunidade universitária. Acredita-se que a vítima tenha sido levada por motivos ainda desconhecidos, levantando questionamentos sobre a segurança no campus da instituição.
Operação Policial na Universidade PUC-SP
As ações foram realizadas pela 3ª Delegacia Antissequestro da DAS (Divisão Antissequestro), do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas). A Polícia Civil atuou à paisana no campus Monte Alegre, na zona oeste de São Paulo, para cumprir um mandado de prisão contra um aluno. A universidade ressaltou que não recebeu qualquer outra informação oficial sobre o caso.
Detalhes do Sequestro
O delegado Fabio Nelson Fernandes relatou que o universitário convidou a vítima, um estudante de direito de 18 anos, para um encontro. No dia 5 de dezembro, o jovem pegou um veículo de aplicativo na rua Guilherme Dumont Villares, no Morumbi, para ir até o colega na rua Carlos Caldeira Filho, no Jardim São Luís. Foi nesse momento que o estudante foi raptado por um grupo e levado para um cativeiro na região.
Pressão sobre a Família da Vítima
O suspeito também foi levado para o cativeiro, segundo as investigações, para simular que também era vítima do sequestro. A família do estudante foi coagida a pagar R$ 20 mil pela libertação. Os criminosos enviaram um vídeo com ameaças, mostrando o estudante com uma arma apontada para sua cabeça. A família, porém, decidiu avisar a polícia sobre o crime em andamento.
Libertação da Vítima
O grupo sequestrador percebeu a presença da Polícia Civil no caso e decidiu libertar a vítima no dia seguinte ao sequestro. O suspeito, por sua vez, tinha sido libertado anteriormente com a informação falsa de que ele teria pago R$ 50 mil aos sequestradores. As investigações iniciaram ainda em dezembro e apontaram o universitário como cúmplice no sequestro. Surpreendentemente, ele continuava frequentando a universidade sem levantar suspeitas.
Desdobramentos da Investigação
Até o momento, a polícia não divulgou se o suspeito apresentou alguma defesa em relação às acusações de envolvimento no sequestro. A ocorrência continua sob análise das autoridades competentes, visando desvendar todos os detalhes e responsabilidades no caso.
Fonte: © Notícias ao Minuto