A advogada de defesa cobra na Justiça cerca de 20 mil reais, após dispenses, na primeira audiência sobre contas supostamente trocadas. As informações são do processo.
A ex-empregada doméstica de Lílian Taranto, empresária e esposa do conhecido humorista Renato Aragão, entrou com um processo alegando carga horária excessiva de trabalho. Segundo informações divulgadas pelo Splash, do UOL, o caso está gerando repercussão nas redes sociais.
O excesso de trabalho é uma questão delicada que merece atenção e cuidado por parte dos empregadores. No caso em destaque, a ex-empregada alega ter trabalhado horas além do permitido, o que levou à decisão de entrar com o processo. É fundamental garantir o cumprimento das leis trabalhistas para evitar situações desse tipo.
O processo por carga horária excessiva na mansão dos Aragão
Uma profissional busca na Justiça a reivindicação de R$ 19.351, relacionados a diversos direitos trabalhistas, incluindo INSS, aviso prévio, FGTS, férias proporcionais, horas extras, multas e DSR (descanso semanal remunerado). Segundo as informações fornecidas por Rejany Ferreira de Sousa, advogada de defesa da ex-colaboradora, a cliente afirmou ter enfrentado um verdadeiro excesso de trabalho, chegando a desempenhar suas funções por longos períodos sem descanso.
De acordo com o relato, a funcionária chegava a cumprir jornadas de 15 dias consecutivos sem folga, das 8h às 20h, com apenas duas horas de intervalo para o almoço. Essa carga horária intensa levantou diversas questões sobre o respeito aos direitos trabalhistas e à saúde do trabalhador.
As informações são do processo movido pela advogada de defesa, que ainda revela detalhes sobre a atuação da funcionária na mansão dos Aragão. A ex-empregada alega ter trabalhado no período de março a dezembro de 2023, sem ter sua carteira de trabalho assinada, recebendo um salário mensal de apenas R$ 2 mil. Suas atribuições envolviam tarefas de cozinheira, copeira e faxineira, descrevendo um ambiente de trabalho extremamente exigente.
Durante o período em que estava a serviço, a funcionária relata ter sido submetida a condições desgastantes. Em certos momentos, ela residia na residência da empregadora, Lílian, durante os eventos realizados na casa. Nos demais dias, era convocada para trabalhar apenas em determinados horários, o que evidencia uma organização do trabalho questionável.
Em conversas que vieram à tona, supostamente entre a doméstica e Lílian, teria sido sugerido que a funcionária foi dispensada após questionar a patroa acerca do pagamento do 13º salário. As mensagens indicam uma situação delicada, em que a empregadora justificava a demissão com dificuldades financeiras, realizando o pagamento somente após a pressão da ex-colaboradora.
A primeira audiência sobre o caso, marcada para julho deste ano, acabou sendo adiada, aguardando definição de uma nova data pela Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. A advogada da funcionária mencionou a possibilidade de uma conciliação na audiência, buscando um acordo entre as partes. No entanto, caso não haja sucesso nessa etapa, o processo seguirá para a instrução, dando continuidade às medidas legais para a resolução do litígio.
Até o momento, a esposa de Renato Aragão, Lílian, permanece sem comentários públicos sobre o assunto, mantendo-se discreta em relação às acusações levantadas. Aguarda-se, portanto, o desenrolar dos acontecimentos e as decisões futuras que serão tomadas nesse processo judicial envolvendo a carga horária excessiva na mansão dos Aragão.
Fonte: @ Hugo Gloss