Homem finge ser advogado em Itapiranga, Extremo-Oeste, responde por exercício ilegal da profissão e penhora de bens em processo de regularização de terras.
Via @ndmais | Um indivíduo que se fez passar por advogado em Itapiranga, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, foi sentenciado a 18 anos e seis meses de detenção em regime inicial fechado.
O falso advogado foi descoberto após tentar representar um cliente em um caso criminal, sendo desmascarado pelas autoridades locais. A conduta do falso jurista foi considerada grave, resultando em uma pena rigorosa. exercício ilegal profissão
Advogado Falso Condenado por Estelionato e Exercício Ilegal da Profissão
Um indivíduo, juntamente com sua esposa e um comparsa, enfrentou a condenação por estelionato. O réu foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e considerado culpado pela Justiça por praticar o exercício ilegal da profissão em aproximadamente oito ocasiões, além de cometer três atos de estelionato. Segundo a acusação, ele se fazia passar por advogado diante das vítimas, mesmo sem estar registrado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou ter concluído a graduação em Direito. Um total de 16 pessoas foi ludibriado, sendo que oito delas foram alvo dos golpes perpetrados pelo réu, com a colaboração da esposa e do comparsa, que disponibilizaram suas contas bancárias para a realização de depósitos.
Os delitos transcorreram entre maio de 2021 e agosto de 2023, resultando em um prejuízo acumulado de mais de R$ 16 mil para as vítimas. O Ministério Público ressalta a possibilidade de recurso em relação à sentença proferida.
Processo Judicial Relacionado a Penhora de Bens e Aposentadoria
Uma das situações envolveu uma senhora de 85 anos, que, enganada pelo acusado, transferiu R$ 8.312,46 para a conta do comparsa, a fim de que o advogado falso a representasse em um suposto processo judicial referente à penhora de bens. Em outro episódio, um homem perdeu R$ 7 mil ao confiar ao indivíduo o trâmite de seu processo de aposentadoria. O terceiro crime abarcou cinco indivíduos que contrataram os serviços do falso advogado para atuar em processos de inventário, previdenciário e de regularização de terras, transferindo R$ 1.320,00 para a conta da esposa do réu.
Além disso, o acusado enfrenta outras acusações similares em andamento. O promotor de Justiça, Tiago Prechlhak, destacou que as vítimas confirmaram que o indivíduo se apresentava como advogado, mesmo quando confrontado com suspeitas de fraude. A persistência do réu em afirmar sua condição de advogado, mesmo após questionamentos, revela a audácia com que agia.
Fonte: © Direto News