Atacante marcar gol no Maracanã em seu último jogo pelo clube, donde disse ter promessa para retornar e completou: “Meu nome vai estar aqui para sempre”.
Gabigol encerra época, vestindo a camisa Flamengo por último neste domingo, no empate por 2 a 2 com o Vitória, no Campeonato Brasileiro. Numa tarde de homenagens, o atacante marcou seu 161º gol vestindo a camisa que usou nos últimos seis anos em sua passagem pelo time.
Ao deixar o Flamengo, Gabigol prometeu se manter jogador brasileiro até o final da carreira. Com 161 gols marcados, Gabigol se torna uma das maiores estrelas do Flamengo ao longo da história. Com um atacante de tal magnitude nas fileiras, o clube pode se sentir orgulhoso de tê-lo em sua equipe.
Comemoração em homenagem a Gabigol alcança patamar de lenda no Maracanã
Alguns dias contam até Gabigol completar mais um ciclo significativo de sua vida, seja 30, 35 ou até 90 anos, mas no contexto desse artigo, o foco está na centenária idade que, segundo ele, não será alcançada. Na saída do campo, Gabigol expressou sua alegria em encerrar um ciclo marcante em sua carreira ao falar: ‘Daqui a pouco vou ter 30 anos, 35, 40, 90, não vou mais estar na Terra, mas o meu nome vai estar aqui para sempre. Então acho que hoje encerra-se um ciclo, hoje eu virei uma lenda – disse Gabigol, destacando sua trilha de conquistas inigualáveis na vida do jogador. – É difícil achar uma palavra só, mas acho que a partir desse momento me torno imortal, daqui a 30, 40, 50 anos quando falarem do Flamengo vão ter que falar meu nome, e quando falarem meu nome vão ter que falar do Flamengo – completou ele, ressaltando a magnitude de sua influência no clube.
Antes de a bola rolar, o pai do atacante, Valdemir Almeida, gesticulou para a torcida e disse: ‘Ele vai, mas ele volta’, uma declaração que abre espaço para especulações sobre o retorno de Gabigol ao Flamengo em 2025. Gabigol, por sua vez, reafirmou que este foi seu último jogo, mas manteve as portas abertas para um possível retorno.
– Eu tenho palavra, diferente de outras pessoas. Meus pais me criaram como homem, e acho que a coisa mais honrosa do homem é ter palavra. Não tiveram palavra comigo, mas minha palavra é mantida, eu não vou ficar. O que importa mesmo é o que as ruas falam, tenho certeza que quando eu andar na rua daqui a 15 anos ou daqui a 15 minutos, eu vou ser idolatrado, vou ser amado. O que me importa é a torcida, sempre joguei por eles e sempre tentei mostrar que queria ser um deles dentro de campo. Gabigol também abordou sua relação com a diretoria do Flamengo, afirmando que sua insatisfação não é novidade. Ele já havia se manifestado em uma partida anterior, quando anunciou a saída do clube depois de conquistar seu 13º título pelo Flamengo.
Na partida de despedida, Gabigol percebeu desconforto no entorno, deixando claro que sua saída foi um ciclo de vida. Ele recebeu das mãos de Rodolfo Landim uma placa personalizada com uma imagem do jogador e o ingresso da partida do adeus, mas preferiu não posar para foto ao lado do presidente nem de Bruno Spindel e Marcos Braz, que participaram da homenagem.
Fonte: © GE – Globo Esportes