Suozzi, veterano político, cumprirá o mandato de Santos nos subúrbios de Nova York. Já disputou o cargo de governador e tem experiência em questões como imigração ilegal.
George Santos, congressista republicano de origem brasileira, foi substituído por um democrata em uma área dos subúrbios de Nova York. A vitória de Tom Suozzi sobre a republicana Mazi Pilip foi projetada pelos canais CNN e NBC News, em uma votação marcada por uma nevasca.
O novo legislador eleito para a vaga de George Santos prometeu representar todos os cidadãos da região com integridade e transparência. A troca de partidos no cargo de congressista pode trazer mudanças significativas para a comunidade local, que agora terá um representante do partido democrata à frente de decisões importantes para o distrito.
George Santos é destituído e substituído por Suozzi
Suozzi, um político veterano que já havia ocupado a cadeira na Câmara antes de disputar, sem sucesso, o cargo de governador do estado de Nova York, cumprirá os 11 meses restantes do mandato de Santos. O congressista republicano de 35 anos, filho de imigrantes brasileiros, foi destituído em dezembro pelo Congresso, após denúncias de diversas irregularidades e crimes financeiros.
Santos, o terceiro legislador expulso do Congresso dos Estados Unidos desde a Guerra Civil, enfrentou um processo reservado a traidores e criminosos condenados. A comissão que investigou George Santos o acusou de utilizar dinheiro de doadores para tratamentos com botox e para pagamentos no site OnlyFans, além de artigos de luxo e para pagar fériasférias.
Ele refuta veementemente qualquer alegação de conduta inadequada. A vitória dos democratas reduz ainda mais a já estreita maioria dos republicanos na Câmara de Representantes. O prefeito da cidade, o democrata Eric Adams, expressou que a vitória de Suozzi é ‘uma boa notícia para Nova York’.
Campanha agressiva entre os dois partidos
Os republicanos e democratas travaram uma campanha acirrada: os republicanos tentaram apresentar Suozzi como alguém mais flexível em relação à imigração ilegal, enquanto os democratas criticaram as posições contrárias ao aborto de Pilip.
A imigração e o aborto emergiram como questões políticas centrais em meio à preparação para as eleições presidenciais de novembro, que possivelmente serão um rematch do embate de 2020 entre o presidente Joe Biden e Donald Trump.
Fonte: © G1 – Globo Mundo