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Ginastas dos EUA quebram recordes olímpicos em Paris com roupas de cristais feitas pela equipe norte-americana.
Os recordes olímpicos já estão sendo superados antes mesmo do início dos Jogos de Paris 2024. O Brasil revelou hoje os collantes que serão usados pela equipe de ginástica artística do país nas Olimpíadas de Paris, com mais de 12 mil cristais enfeitando cada traje. Em contraste, no ano passado, as vestimentas continham 7.500 cristais.
Além disso, a França surpreendeu ao apresentar suas roupas justas para a cerimônia de abertura, com detalhes brilhantes que refletem a ostentação característica do país. As vestimentas francesas estão chamando a atenção pela combinação de cores vibrantes e elementos luxuosos, prometendo ser um dos destaques visuais dos Jogos.
Collants: a ostentação nas vestimentas esportivas
Nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro, a empresa responsável pelo desenvolvimento do material das roupas justas afirmou ter atingido o limite de cristais que poderiam ser incorporados aos collants. Naquela época, os trajes brilhantes contavam com ‘apenas’ 5 mil cristais. Já em Tóquio, nos Jogos subsequentes, o recorde foi quebrado novamente: 6.400 cristais adornavam os collants da equipe norte-americana.
Para a edição de 2024, em Paris, um novo recorde foi estabelecido: 10 mil cristais agora enfeitam os collants de atletas como Simone Biles e Jordan Chiles. A busca por mais brilho é uma constante entre as ginastas, como evidenciado por Sunisa Lee, medalhista de ouro em Tóquio, que celebrou a mudança para os Jogos de Paris, destacando a forma como os cristais refletem a luz da arena.
As atletas dos Estados Unidos terão à disposição oito opções de collants para competir nos Jogos Olímpicos. Jeanne Diaz, diretora de design da GK Elite, explicou a decisão de aumentar a quantidade de cristais e introduzir pérolas pela primeira vez no material, visando gerar mais impacto e discussão em torno dos trajes reluzentes.
De acordo com Diaz, o material dos collants é comparável a um ‘look de noite’, refletindo os preços condizentes com roupas de marca. Se comercializados no varejo, cada collant custaria cerca de US$ 5.000, aproximadamente R$ 27 mil reais. No entanto, réplicas mais acessíveis, sem mangas e com enfeites substituindo a maioria dos cristais, estão disponíveis por um valor médio de US$ 89,99, equivalente a cerca de R$ 500,00 reais.
A preocupação dos desenvolvedores em relação ao peso do material foi uma questão levantada antes dos Jogos de Tóquio, com atletas notando um aumento na carga dos trajes. No entanto, segundo os diretores da empresa, uma vez vestidas, as ginastas não percebem a diferença, preferindo ter mais cristais do que menos em seus collants.
Fonte: © GE – Globo Esportes