Vaso sanitário de ouro 18k do artista italiano Cattelan, peça criminosa, exposição de 60 anos, na Casa Branca.
Um indivíduo admitiu ter cometido o crime de subtrair um vaso sanitário feito completamente de ouro de 18 quilates e avaliado em mais de US$ 6 milhões (R$ 30 milhões) da residência em que o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill nasceu. James Sheen, com 39 anos de idade, confessou a responsabilidade pelo roubo, de acordo com informações da agência de notícias PA Media do Reino Unido. A valiosa peça, que estava em pleno funcionamento, foi instalada no Palácio de Blenheim em 2019 como parte de uma exposição artística.
O furto do vaso sanitário de ouro causou grande repercussão e levou à acusação de Sheen por crime. O réu admitiu a acusação de conspiração para realizar a roubo, convertendo ou transferindo a propriedade criminosa. O incidente ressaltou a importância da segurança em locais com obras valiosas, como a peça artística única que acabou sendo alvo da ação criminosa.
Roubo da privada de ouro na exposição sobre 60 anos da Ditadura Militar
A propriedade criminosa que marcou a exposição sobre 60 anos da Ditadura Militar na Pinacoteca foi o roubo da obra de arte incomum intitulada ‘América’. Dentro da exposição, o vaso sanitário de ouro se destacava, atraindo a atenção dos visitantes antes de ser subtraído poucos dias após a inauguração.
O furto da privada de ouro não apenas levou a perda da propriedade, mas também causou danos significativos à estrutura do prédio, resultando em inundações. A polícia na época relatou a gravidade do crime, destacando a ousadia do roubo que chocou a comunidade artística.
Durante o mesmo período, Sheen, um conhecido criminoso, compareceu ao tribunal por videoconferência devido a sua série de roubos, incluindo tratores e troféus de alto valor do Museu Nacional de Corridas de Cavalos. Seus crimes ilustram a diversidade de objetos de valor que são alvos de subtração.
A obra de arte ‘América’, que originalmente foi exibida no museu Guggenheim em Nova York, voltou às manchetes devido a um episódio envolvendo a Casa Branca ocupada por Donald Trump. Em vez de emprestar uma peça de Van Gogh solicitada, o Guggenheim ofereceu o vaso sanitário dourado, gerando polêmica.
O vaso sanitário de ouro, instalado no Palácio de Blenheim, provocou reflexões sobre as disparidades sociais, políticas e econômicas nos Estados Unidos. A exposição da obra deu destaque à crítica social presente na arte contemporânea, ampliando o debate sobre o papel dos artistas em questões sociais.
A exposição contou também com a presença da obra ‘Daddy, Daddy’, uma recriação do personagem Pinóquio, feita pelo artista Maurizio Cattelan, conhecido por seus trabalhos provocativos. Cattelan, ao falar sobre sua arte, ressaltou a importância das questões de classe em sua obra, classificando-a como ‘arte de 1% para 99%’.
Para completar a história do roubo da privada de ouro, três homens foram acusados do crime e aguardam julgamento. Michael Jones, Frederick Sines (também conhecido como Frederick Doe) e Bora Guccuck devem responder perante a justiça pelos atos cometidos, que marcaram a exposição sobre a Ditadura Militar.
Fonte: @ CNN Brasil