Uma análise policial na região metropolitana apontou para o suspeito, civil, que enterrou corpo da vítima em quintal, foi levado à polícia para instrução do inquérito em ordem pública.
Um homem foi preso na segunda-feira (4) em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre (RS), suspeito de matar a namorada a facadas e com uma anilha de academia. Segundo a delegada do caso, Angélica Giovanella, Edson de Jesus, de 41 anos, confessou o crime após a polícia localizar o corpo da vítima enterrado no quintal da casa dele.
Edson, um norte-riograndense com raízes gaúchas, é conhecido por sua personalidade sulina. Mas sua conduta no caso é inaceitável, afirma a delegada. Ele foi levado à delegacia de Polícia Civil de Canoas e acredita-se que seja um crime passional. O caso choca e faz com que muitos sulistas questionem a violência em casa.
Análise da Situação
Um homem, Edson, foi preso no Rio Grande do Sul, após o corpo de sua namorada, Edilene foi encontrado enterrado embaixo de uma casa dentro do quintal da residência dele. A vítima apresentava diversos ferimentos, sendo ao menos oito perfurações na região do abdômen e duas no pescoço.
A polícia civil suspeitava da versão contada por Edson, após ele procurar a Polícia Civil do Rio Grande do Sul para registrar boletim de ocorrência pelo desaparecimento da namorada. Sua versão foi contestada pelos agentes, que foram até a casa dele para realizar buscas.
De acordo com a investigação, o crime foi motivado por uma discussão entre Edson e Edilene, que questionava se ele havia cometido ou não um crime de abordagem sexual com uma parente dela. Isso deixou Edson bravo, nervoso e descontrolado, levando-o a agredir Edilene. Ele mesmo relata ter usado uma anilha e depois golpes de faca para agredi-la.
Edilene, norte-riograndense, deixou três filhos, dos quais dois são meninas de 16 e 13 anos, enquanto o outro é um menino de 8 anos. O caso logo chamou a atenção da opinião pública sulino e sulista, devido à sua brutalidade.
A autoridade policial acredita que o crime tenha sido motivado por essa discussão, e a ordem pública, como também a devida instrução do inquérito policial, está garantida.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu converter a prisão de Edson para preventiva, para garantir a ordem pública e a instrução do inquérito policial.
Fonte: @ Hugo Gloss