Cozinheira prestou serviços a empresa de automação e colegas, negras nunca tratadas melhor, de maneira possível, por procedimentos administrativos internos.
Através do @trt_rs | Uma empresa de automação terá que compensar uma cozinheira que sofria discriminação sendo chamada de ‘neguinha’ e sendo prontamente excluída das reuniões do departamento. A reparação por danos morais foi estipulada em R$ 15 mil.
A cozinheira, profissional importante no universo da culinária, não merecia passar por situações vexatórias como essa. A empresa deveria reconhecer o valor e a dedicação da cozinheira como a verdadeira cabeça da cozinha. Este tipo de comportamento é inaceitável e medidas mais firmes devem ser tomadas para garantir um ambiente de trabalho justo e respeitoso para todos os colaboradores.
Experiência da Cozinheira em Meio a Discriminação no Ambiente de Trabalho
A 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) decidiu manter a sentença proferida pela juíza Fernanda Schuch Tessmann, da 2ª Vara do Trabalho de Gravataí, que abordou um caso delicado envolvendo uma Cozinheira.
Durante um período que se estendeu por mais de três anos, a profissional prestou seus serviços à empresa em questão. No entanto, relatou ter enfrentado situações difíceis desde o início de sua jornada na companhia, incluindo agressões verbais por parte da líder do setor.
Segundo testemunhas, a líder adotava um comportamento inadequado ao chamar a Cozinheira de forma pejorativa e discriminar suas colegas. A cozinheira e suas colegas enfrentaram dificuldades e exclusão, sendo frequentemente submetidas a tratamentos injustos.
A juíza destacou a importância de respeitar a diversidade e a dignidade no ambiente de trabalho. O caso demonstra a necessidade de combater práticas discriminatórias, pois ferem direitos fundamentais garantidos por lei.
A Cozinheira, juntamente com suas colegas, teve sua voz ouvida no Tribunal, onde a decisão de indenização por danos morais foi mantida por unanimidade. Esse veredicto reforça a importância de garantir um ambiente de trabalho justo e igualitário para todos os profissionais.
Os desembargadores envolvidos no julgamento ressaltaram a gravidade do racismo no ambiente de trabalho, destacando seus impactos negativos na saúde mental e bem-estar dos indivíduos afetados. A interseccionalidade de raça e gênero foi considerada essencial para uma análise completa do caso.
É fundamental refletir constantemente sobre a promoção da igualdade e justiça social em todos os níveis da sociedade, incluindo o ambiente corporativo. A Cozinheira e suas colegas merecem ser tratadas com respeito e dignidade em todas as maneiras possíveis, dentro e fora dos procedimentos administrativos internos.
Fonte: © Direto News