Ausência de chuvas pressiona inflação, impactando trajetória da Selic, segundo Fundação Getulio Vargas e Instituto Brasileiro de Economia, influenciando decisões do Comitê de Política Monetária e taxa de juros do Banco Central.
A falta de chuvas no Brasil foi um dos principais fatores que contribuíram para o aumento da inflação no país. De acordo com o coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), André Braz, a seca foi responsável por uma elevação de 0,84% no preço da energia elétrica no IPCA-15 de setembro.
Esse aumento refletiu diretamente na alta de preços dos produtos e serviços, contribuindo para o encarecimento da vida cotidiana. Além disso, a escassez de chuvas também gerou um aumento de custos para as empresas, que precisaram buscar alternativas para manter a produção. Isso, por sua vez, contribuiu para a inflação e afetou a economia como um todo. A inflação é um desafio constante para a economia brasileira.
Impacto da Alta de Preços na Inflação
A alta da conta de luz, influenciada pela vigência da bandeira tarifária vermelha desde 1º de setembro, teve um impacto significativo na inflação. Se o preço da energia tivesse ficado estável, o IPCA-15 teria subido apenas 0,10%. No entanto, a bandeira vermelha pode durar até o ano que vem, caso não chova o suficiente para abastecer as usinas hidroelétricas, o que pode exercer uma pressão sobre a inflação.
Além disso, a chuva tem influência direta no preço dos alimentos, que subiram 0,05% em setembro, após dois meses consecutivos de queda. Isso significa que a bandeira vermelha tem exercido uma pressão sobre a inflação que pode impedir uma reavaliação do cenário para a Selic. A inflação é um fator importante para o Comitê de Política Monetária (Copom), que é o corpo executivo do Banco Central (BC) que toma as decisões sobre a taxa de juros.
Consequências da Alta de Preços para o Consumidor
Enquanto a inflação não ceder de forma consistente, a trajetória de apertos na Selic pode ser mantida, o que pode ter consequências negativas para o consumidor. Além do encarecimento de itens do dia a dia e da conta de luz, o cidadão também estaria em um ambiente de Selic alta por mais tempo. Isso pode levar a um aumento de custos e uma corrosão do poder de compra. Além disso, o baixo índice de desemprego tende a elevar a inflação, pois há um aumento de demanda.
Nesse cenário, a tendência para outubro é de aceleração dos preços, mas acredita-se que a inflação oficial — calculada pelo IPCA, do qual o IPCA-15 é considerado uma prévia — encerre o ano dentro do limite da meta perseguida pelo BC, de 3,0% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A Fundação Getulio Vargas e o Instituto Brasileiro de Economia também monitoram a inflação e suas consequências para a economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
faz o L
Por causa dessas queimadas, todo mundo paga o preço
Conta de luz mais cara e gás de cozinha mais caro preparem se vem mais impostos
Faz o L. Agora eu tenho energia solar.kkk
Essa bandeira vermelha começa sem ter prazo de terminar.