Nova tecnologia diagnóstica da Dasa detecta esteatose hepática, diminuição muscular, gordura visceral, osteoporose e cálculos renais em tomografias abdominais, otimizando a prática clínica.
Recentemente, uma inovação na área da medicina chegou ao Brasil: um avançado sistema de análise baseado em inteligência artificial está sendo empregado para identificar diversas condições através de exames de imagem do abdômen. Com essa tecnologia, é viável detectar não só casos de esteatose hepática e sarcopenia, mas também gordura visceral, osteoporose e cálculos renais, proporcionando diagnósticos mais precisos e rápidos.
A utilização de inteligência artificial na área da saúde representa um grande avanço da tecnologia inteligente, possibilitando uma análise mais abrangente e eficaz dos dados coletados em exames. Com a ajuda da IA, os profissionais de saúde podem contar com recursos inovadores para um diagnóstico mais preciso e ágil, beneficiando assim a qualidade do atendimento e a eficácia dos tratamentos.
Inteligência Artificial na Nova Tecnologia Diagnóstico
A inteligência artificial vem revolucionando a área da saúde com o desenvolvimento de novas soluções, como o algoritmo criado pela rede de saúde integrada Dasa, com laboratórios em São Paulo. O objetivo é utilizar informações capturadas pela tomografia, muitas vezes não exploradas, para fornecer diagnósticos precisos de condições de saúde essenciais para os pacientes, sem a necessidade de novos pedidos médicos para exames adicionais.
O exame de tomografia é amplamente utilizado na prática clínica devido à quantidade de informações valiosas que fornece, como o volume de órgãos abdominais, incluindo fígado e rins. Victor Gadelha, diretor médico de ensino, pesquisa e inovação da Dasa, destaca a importância desses dados para treinar o algoritmo e identificar possíveis alterações que podem passar despercebidas mas são cruciais para a saúde dos pacientes.
Algoritmo Inteligente na Prática Clínica
Gadelha destaca a relevância de detectar, por exemplo, a quantidade de gordura entre os órgãos e a gordura visceral em pacientes com obesidade. Ao comparar esses dados com a base de informações do algoritmo desenvolvido pela Dasa, é possível avaliar se os níveis estão dentro da normalidade ou requerem atenção especial, como indicativos de risco cardiovascular. Essa abordagem permite uma avaliação mais precisa e a implementação de planos de cuidados personalizados.
A tecnologia inteligente não se limita à análise da gordura visceral; ela também é capaz de identificar outras condições de risco, auxiliando na detecção precoce de diversas doenças sem a necessidade de anotações manuais do radiologista. Esse avanço se dá através da segmentação e cálculos automáticos de densidade e volume dos tecidos, proporcionando uma leitura mais eficiente e detalhada dos exames de tomografia.
Expandindo o Alcance da Tecnologia Inteligente
Após um período de desenvolvimento de seis meses e um ano e meio de treinamento, a tecnologia está disponível em São Paulo, sem custos adicionais para os pacientes, e tem planos de expansão para todas as unidades da rede Dasa no Brasil em dois anos. Além da gordura visceral, que é um fator de risco para complicações graves, a tecnologia também pode identificar a esteatose hepática, associada a problemas como sobrepeso, sedentarismo e maus hábitos alimentares.
Dentre as condições que podem ser detectadas antecipadamente estão a osteoporose, sarcopenia e cálculos renais, todas representando riscos significativos para a saúde. Com esse avanço, a inteligência artificial na área da saúde está desempenhando um papel fundamental na identificação precoce de condições que podem levar à evolução de doenças graves, proporcionando uma abordagem preventiva e personalizada para o bem-estar dos pacientes.
Fonte: @ Veja Abril