Carioca chama a atenção do mundo após conquista Next Gen Finals, vindo de uma campanha arrasadora.
João Fonseca conquistou reconhecimento em sua campanha de destaque no saibro carioca do Rio Open, com um desempenho arrasador que o levou às quartas de final do ATP 500 do Brasil, deixando para trás adversários de peso e fazendo as arquibancadas do Jockey Clube vibrarem. Apesar da paralisia em setembro devido a uma lesão no punho, João Fonseca ainda encontrou tempo para se destacar com o inédito título do Challenger de Lexington-EUA.
Essa campanha de destaque não foi em vão, uma vez que João Fonseca travou forças com adversários de peso e levantou as arquibancadas do Jockey Clube, deixando um legado duradouro no mundo do tênis brasileiro. Além disso, o título do Challenger de Lexington-EUA foi um marco importante em sua carreira, mostra a resiliência de João Fonseca em superar obstáculos e alcançar seus objetivos.
João Fonseca: O Carioca que Faz o Mundo do Tênis Cantar
João Fonseca, o jovem brasileiro de 18 anos, voltou da temporada passada com tudo em outubro nos torneios de Brest e Lyon, na França, e foi coroado com a conquista do Next Gen Finals. Um 2024 que elevou o carioca para o patamar de promessa do tênis mundial, o que era destaque do Brasil, revelando a sua capacidade de competir com os melhores da categoria.
A campanha do Rio Open teve início com um desempenho arrasador contra um dos destaques do torneio, o francês Arthur Fils, 6/0 e 6/4. Contundente, João Fonseca passou também pelo então campeão do Rio Open em 2020, o chileno Cristian Garín em dois sets. Mas acabou derrotado nas quartas pelo argentino Mariano Navone e pelo cansaço em três sets.
Em seguida, o carioca alcançou a final do Challenger de Assunção no Paraguai, mas foi derrotado em três sets por outro brasileiro, Gustavo Heide. Nessa fase inicial do ano, ficava claro que João Fonseca ainda sentia a diferença física do circuito profissional e sofria tanto no final dos jogos quanto na no fim da semana dos torneios. Tudo parte de um processo de amadurecimento físico absolutamente normal para essa fase da carreira da promessa.
No Masters de Madrid, João começou vencendo um de seus adversários na nova geração, o americano Alex Michelsen. Mas foi derrotado em seguida por um jogador bem mais experiente, o britânico Cameron Norrie, de 29 anos. Adversário que o próprio João classificou como o mais difícil que enfrentou em seu primeiro ano de profissional.
Após algumas derrotas duras no meio do ano, o brasileiro revolveu fazer uma pausa no calendário em setembro para tratar de uma lesão no punho e voltar 100% para o circuito. No retorno, ele chegou até as quartas de final no Challenger de Brest, na França, e jogou mais três torneios até garantir a vaga no Next Gen Finals com uma semifinal no Challenger de Lyon.
Com apenas 18 anos, João conseguiu se classificar para última vaga entre os melhores tenistas sub-21 do mundo. Entrou como o mais jovem da Next Gen Finals e saiu invicto com o título mais importante da carreira até agora. Patrocinado por uma marca que tem como Roger Federer um dos sócios, João Fonseca recebeu os parabéns de Rafael Nadal pela conquistas.
São sinais de que o mundo do tênis olha diferente para João Fonseca, e os motivos para isso são claros. Além de ter os golpes de base, forehand e backhand, muitos sólidos e seguros, João melhorou muito a consistência do seu saque. Na final contra o americano Learner Tien, ele venceu uma porcentagem de 83% do pontos quando encaixou o primeiro serviço. Já no segundo saque, também teve uma ótima porcentagem de aproveitamento de 68% por cento dos pontos.
Fora os números, chama a atenção também a coragem do brasileiro de apenas 18 anos. Em momentos cruciais da partida, situações em que muitos jogadores poderiam escolher fazer uma jogada menos arriscado e mais conservadora, João vai pelo caminho contrário, aposta nos seus golpes e arrisca para vencer os pontos com força e confiança.
Fonte: © GE – Globo Esportes