Suprema Corte suíça confirma repatriação de R$ 80 milhões ao Brasil em contas ligadas a Paulo Maluf. Decisão da AGU não prevê possibilidade de recursos.
A repatriação de R$ 80 milhões (US$ 16,3 milhões) ao Brasil foi confirmada pela Justiça da Suíça. O montante estava bloqueado em contas relacionadas a Paulo Maluf. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a determinação, feita pela Suprema Corte suíça, é final e não cabe mais apelação. O órgão aguarda a transferência do valor para o Brasil nos próximos dias.
O caso envolvendo o ex-deputado federal Maluf teve desdobramentos importantes com a decisão da Justiça suíça. Agora, o Brasil aguarda ansiosamente pela chegada dos R$ 80 milhões repatriados. Essa é uma vitória significativa no combate à corrupção e à impunidade no país.
Suprema Corte suíça mantém decisão de devolução de recursos ligados a Paulo Maluf
No mês de dezembro do ano passado, a Suprema Corte suíça confirmou a decisão de devolução do dinheiro relacionado aos desvios de recursos ligados a Paulo Maluf, ex-deputado federal, que atuou como prefeito de São Paulo nos anos 1990.
A Justiça suíça determinou a repatriação dos recursos desviados para o exterior, parte deles utilizados para a compra de ações de uma empresa da família de Maluf. A devolução foi ordenada após um pedido de cooperação internacional apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU), em colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Paulo Maluf recorre, mas decisão de devolução de recursos é mantida pela Justiça suíça
Mesmo com a defesa de Paulo Maluf recorrendo da decisão, a Suprema Corte suíça manteve a determinação de devolução dos recursos associados aos desvios de recursos ligados ao ex-deputado federal, Maluf, durante sua gestão como prefeito de São Paulo na década de 1990.
Os valores desviados foram identificados e parte deles foi utilizado na compra de ações da empresa da família de Maluf. A repatriação dos recursos foi decidida após um processo de cooperação internacional conduzido pela AGU em conjunto com órgãos brasileiros de combate à corrupção.
Fonte: © TNH1