Presidente se despede após dois mandatos com vários títulos conquistados e ajustes no orçamento para o terreno do futuro.
Com a despedida de Rodolfo Landim da presidência do Flamengo, o dirigente rubro-negro divulgou uma carta aos torcedores do clube, onde fez uma prestação de contas da sua gestão, entre 2019 e 2024, com ênfase no aumento das receitas e na redução das dívidas do clube.
Com destaque para o momento marcante com a compra do terreno do futuro estádio rubro-negro, Rodolfo Landim reiterou que o clube pagou os R$ 146 milhões à vista, e destacou que sua proposta era de ter dois orçamentos, um para o estádio e outro para o clube, destacando assim o futuro de uma das principais comodidades do Flamengo. Ainda assim, a aquisição do terreno do futuro estádio foi um momento que ficará na memória dos torcedores do Flamengo, de acordo com o dirigente.
Desafios financeiros: um estádio para o futuro
A ideia de construir um novo estádio ‘se pagasse’, e não onerar as contas do Flamengo, era fundamental para a implantação do projeto. Para evitar que o orçamento normal do clube fosse utilizado para a construção do estádio, propusemos uma divisão em duas partes, garantindo que nenhum recurso da operação normal do Flamengo fosse destinado ao estádio. A ideia era ter um projeto totalmente autossustentável e independente, com base no conceito de vendas de cadeiras cativas, de forma antecipada e imediata, com desconto para sócios do clube que se interessassem em repor ao caixa do Flamengo todo o valor gasto até o momento.
Falta de apoio da gestão
A entrega da ‘chave’ do terreno do Gasômetro, onde será construído o estádio do Flamengo, foi um momento de comemoração para a equipe, mas a falta de apoio da gestão atuais pode comprometer a realização do projeto. O presidente, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, decidiu ‘congelar’ a ideia de vender cadeiras cativas, com a justificativa de que ‘a empresa que cuidaria dos trâmites informou que foi orientada a suspender toda e qualquer ação em relação ao projeto do estádio’. Essa decisão foi tomada sem a devida análise pelo Conselho de Administração (CA), contrariando o Estatuto do Flamengo. Além disso, a instituição encarregada da venda das cadeiras cativas foi orientada a suspender toda ação em relação ao projeto, sem qualquer justificativa.
Títulos do elenco: um patrimônio de R$ 1,368 bilhão
O presidente também destacou a valorização do elenco do clube, com um aumento de mais de R$1 bilhão em relação ao que o Flamengo tinha em 2018. À taxa de câmbio de R$6,34/euro, o valor do nosso plantel hoje é avaliado em R$1,368 bilhão, o que implica no aumento de mais de R$1 bilhão em relação ao que o Flamengo tinha em 2018.
Um futuro sem certezas
O presidente deseja boas festas para os torcedores e boa sorte à nova gestão que assume o clube a partir de janeiro de 2025. O Flamengo sempre esteve preparado para enfrentar os desafios que terá pela frente, mas a falta de apoio da gestão atual pode comprometer a realização do projeto do estádio e a valorização do elenco.
Fonte: @ ESPN