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Presidente da Venezuela pediu aos venezuelanos deixarem o aplicativo de mensagens, controladora do Facebook, antes dos protestos eclodirem.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje que irá ‘encerrar vínculos’ com o WhatsApp e afirmou que o aplicativo de mensagens é utilizado por grupos fascistas para prejudicar a Venezuela.
Maduro reforçou sua posição em relação ao WhatsApp durante uma coletiva de imprensa, destacando a importância de proteger o país contra possíveis ameaças vindas de mensagens maliciosas. Ele também mencionou a influência da Meta na disseminação de informações falsas, reiterando sua postura firme contra tais práticas.
Maduro rompe relações com o WhatsApp e incentiva uso de outros aplicativos de mensagens
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez um pronunciamento no palácio do governo pedindo aos cidadãos para pararem de usar o WhatsApp, aplicativo de mensagens pertencente à empresa americana Meta, controladora do Facebook. Maduro enfatizou que o WhatsApp estava sendo utilizado para ameaçar a Venezuela e anunciou sua decisão de deletar permanentemente o aplicativo de seu telefone.
Durante seu discurso, Maduro destacou que criminosos estavam utilizando o WhatsApp para ameaçar a família dos militares venezuelanos, mencionando a presença de chips colombianos, chilenos e de outros países. O presidente incentivou os venezuelanos a migrarem para outros aplicativos de mensagens, como Telegram e WeChat, como alternativas ao WhatsApp.
Além disso, Maduro culpou as redes sociais, incluindo o TikTok e o Instagram, pela violência no país, especialmente após os protestos que eclodiram recentemente a favor e contra seu governo. Ele acusou essas plataformas de alimentarem o ódio e promoverem a divisão na Venezuela, buscando instaurar o fascismo no país.
As eleições venezuelanas também foram tema de discussão, com Maduro sendo proclamado vencedor pela autoridade eleitoral, apesar das contestações da oposição. Enquanto o governo afirmava que Maduro foi reeleito com cerca de 51% dos votos, a oposição alegava que seu candidato, Edmundo González, teria recebido uma maioria expressiva nas urnas.
Diante da crescente pressão internacional, o governo de Maduro enfrenta demandas para a publicação dos registros eleitorais, em meio a um cenário de isolamento político. A situação na Venezuela permanece tensa, com o WhatsApp no centro das discussões sobre segurança e liberdade de expressão no país.
Fonte: @ CNN Brasil