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Explosão de casos de arboviroses gera cenário de emergência epidemiológica, com alto coeficiente de incidência. Painel de Monitoramento é crucial.
Depois de mais de cinco meses da pior epidemia de dengue já registrada no estado, o governo de Minas Gerais declarou o fim da situação de emergência em saúde pública provocada por arboviroses. Em março, o estado chegou a responder por praticamente um em cada três casos prováveis de dengue contabilizados em todo o país.
A doença transmitida por mosquito, como a dengue, requer atenção constante da população para evitar novos surtos. A prevenção é fundamental para combater a propagação da epidemia e proteger a saúde de todos. É importante manter os cuidados necessários para eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue.
Minas Gerais e a Epidemia de Dengue
A situação epidemiológica em Minas Gerais, mesmo com sinais de melhora, ainda preocupa devido ao alto número de casos de dengue. O estado lidera o ranking nacional em números absolutos, registrando 1.655.210 casos prováveis da doença desde o início do ano. Além disso, apresenta o segundo maior coeficiente de incidência do país, com 8.059 casos para cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Distrito Federal, que registra índice de 9.628.
De acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, Minas Gerais já confirmou 753 mortes por dengue somente este ano, com mais 735 óbitos em fase de investigação relacionados à doença. A letalidade entre casos graves no estado é de 5,82. É importante ressaltar que a maioria dos casos foi identificada em mulheres, representando 55,8% do total, e a faixa etária mais afetada está entre os 20 e 29 anos.
A situação de emergência em saúde pública foi decretada em Minas Gerais no início do ano, diante de uma explosão de casos de dengue. Essa medida facilita o acesso a recursos federais e agiliza os processos para combater a doença, incluindo a instalação do Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE Minas Arboviroses). O objetivo é promover uma resposta coordenada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo a análise de dados para embasar as decisões dos gestores de saúde.
Até o momento, Minas Gerais já contabiliza 267 decretos municipais de situação de emergência em saúde pública relacionados às arboviroses, que englobam não apenas a dengue, mas também zika, chikungunya e febre amarela, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A vigilância e o combate a essas doenças continuam sendo prioridades no estado, visando a proteção da população e a redução da incidência dessas enfermidades.
Fonte: @ Agencia Brasil