Pasta lançou Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, focando em vigiância epidemiológica, diagnóstico laboratorial, assistência e comunicação em saúde, com medidas sanitárias necessárias para emergências.
De acordo com o Ministério da Saúde, a gripe aviária é uma doença transmitida diretamente entre animais, principalmente aves, embora haja a possibilidade de contágio indireto para os seres humanos. No entanto, registre-se que não houve a confirmação de nenhum caso humano da doença no Brasil, ou que esteja em investigação. Apesar disso, a saúde do país não deixa de estar em alerta com o objetivo de responder de forma eficaz a qualquer possibilidade de surtos da doença no país.
Para garantir essa resposta eficaz, o Ministério da saúde do Brasil adotou medidas preventivas proativas com o lançamento do Plano de Contingência Nacional do Setor saúde para Influenza Aviária, no mês de dezembro. Esse plano visa assegurar uma coordenação das ações de combate à doença em todo o país, minimizando assim os riscos de gripe aviária. O objetivo principal dessa estratégia é proteger a população contra a possibilidade de influenza aviária, e garantir o funcionamento contínuo dos serviços de saúde, independentemente do cenário de surto da doença.
Foco na Prevenção e Vigilância
O Ministério da Saúde, em sintonia com o Sistema Único de Saúde (SUS), assume um papel fundamental na preparação para enfrentar emergências relacionadas à gripe aviária, fortalecendo a capacidade do SUS em todas as suas instâncias para identificar e reagir a possíveis ameaças à saúde. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destaca a importância da preparação antecipada para doenças com potencial pandêmico, destacando a necessidade de definição clara das ações necessárias em diferentes cenários.
Fortalecimento da Vigilância e Prevenção
O Ministério da Saúde vem implementando medidas rigorosas de vigilância e prevenção relacionadas à influenza aviária (IA), com o objetivo de orientar a atuação do SUS. O Plano de Preparação para Emergências Sanitárias estabelece ações de rotina e medidas necessárias frente à ocorrência de casos de influenza aviária no país, incluindo diferentes níveis de emergência e as ações para proteção da saúde da população.
Importância da Cooperação e Coordenamento
O coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, Marcelo Gomes, realça a importância de essas ações serem planejadas, gerenciadas e executadas de maneira integrada e coordenada com outros atores relevantes, como as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. A cooperação e o diálogo entre esses setores são essenciais para garantir a eficácia da resposta à emergência.
Preparação e Monitoramento
Em 2024, o Ministério da Saúde publicou o Guia de Vigilância da Influenza Aviária em Humanos, que detalha as diretrizes para o monitoramento de pessoas expostas a animais suspeitos ou confirmados com IA, a identificação precoce de casos suspeitos em humanos e a implementação rápida de tratamento para evitar complicações e mortes. Além disso, o Ministério também reforçou o treinamento de profissionais de saúde e estabeleceu fluxos claros de comunicação e articulação com outras entidades governamentais e internacionais.
Garantindo a Segurança e Eficácia de Vacinas
A pasta também monitora e avalia permanentemente as evidências científicas mais atuais sobre o tema em nível internacional, assim como a situação atual das vacinas contra Influenza aviária, de forma a subsidiar as recomendações e ações necessárias no território brasileiro. A análise, no entanto, segue diversas etapas legais devem ser suplantadas pelas instituições produtoras, a fim de garantir a segurança e eficácia de uma vacina, antes da incorporação no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: @ Ministério da Saúde