Ministro crê em continuidade de melhores nomes no BC; ciclo de cortes da Selic pode estar no terminal. G20 busca soluções para taxa básica de juros.
O ex-prefeito de São Paulo, Haddad, destacou a importância de medidas que estimulem o crescimento econômico do país. Diante do cenário atual, é fundamental encontrar soluções que possibilitem a retomada do desenvolvimento de forma sustentável. Haddad ressaltou a necessidade de políticas que incentivem investimentos e gerem empregos.
O economista e político brasileiro, Fernando Haddad, reforçou a relevância de ações que promovam a inclusão social e a redução das desigualdades no Brasil. Além disso, destacou a importância de investimentos em educação e infraestrutura para fortalecer a economia nacional. Haddad enfatizou que é essencial adotar medidas que impulsionem o desenvolvimento sustentável do país.
Haddad destaca preocupação com política monetária e taxa Selic terminal
Em entrevista à GloboNews, Fernando Haddad ressaltou uma preocupação constante que permanecerá no segundo semestre: a taxa Selic terminal do ciclo de cortes em vigor. Ele alertou que a trajetória de juros esperada nos Estados Unidos pode dificultar cortes mais expressivos no Brasil e globalmente. Referindo-se à taxa básica anual entre 5,25% e 5,5% do Federal Reserve (Fed), Haddad mencionou: ‘Não é irrelevante pagar 5,5% ao ano em dólar’. Além disso, destacou que o Banco Central Europeu (BCE) indicou possíveis cortes de juros antes do Fed.
Fernando Haddad e os desafios do G20 frente aos países endividados
O ex-ministro também abordou a importância do G20 em encontrar soluções para as nações endividadas no exterior, diferentemente da realidade brasileira. Haddad apontou que a expansão dos gastos tributários nos Estados Unidos está gerando um ‘desequilíbrio fiscal sistêmico’ na economia americana, o que demanda atenção. Ele ressaltou que é natural servidores do governo federal buscarem ganhos reais em seus salários, mas enfatizou a existência de limites e múltiplos desafios pela frente.
Haddad avalia transição no BC e escolha de novos dirigentes
Quanto à transição no Banco Central, Fernando Haddad expressou confiança de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguirá a diretriz de selecionar os melhores nomes para a diretoria e presidência da instituição. Ele afirmou que o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, deseja uma transição gradual, sem abandonar precocemente o cargo. Haddad frisou sua participação em recomendar os melhores profissionais para o BC, sem ter visto seus indicados questionados. A entrevista original foi divulgada pelo Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo