População jovem é o foco principal no Dia Mundial sem Tabaco, da Organização Mundial da Saúde e Pan-Americana, Convenção Quadro Controle Tabaco, Agência Nacional Vigilância.
No Dia Mundial sem Tabaco, celebrado nesta sexta-feira (31), a Fundação do Câncer apresentou o #movimentovapeOFF, visando destacar a crescente utilização dos cigarros eletrônicos ou vapes. Segundo informações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o consumo de cigarro eletrônico teve um aumento de 600% nas Américas nos últimos seis anos.
O #movimentovapeOFF busca conscientizar sobre os riscos associados aos dispositivos eletrônicos para fumar, como os cigarros eletrônicos. É fundamental compreender os impactos à saúde causados por esses eletrônicos fumar e promover ações de prevenção. A informação é essencial para combater o aumento do uso de vapes e proteger a saúde da população.
Conscientização sobre o Cigarro Eletrônico na Luta Contra o Tabagismo
o uso de vapes e dispositivos eletrônicos para fumar está cada vez mais em destaque. No Dia Mundial sem Tabaco, a Fundação do Câncer, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reforça a importância de proteger as crianças da influência da indústria do tabaco. A OMS destaca a necessidade de os governos seguirem as diretrizes da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) e as recomendações adicionais do Artigo 13, adotadas na COP 10.
Segundo a OMS, as empresas de tabaco investem bilhões em marketing e publicidade, com foco especial na juventude, visando promover o consumo de cigarros eletrônicos. O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, alerta para os riscos desse comportamento, especialmente para os jovens mais vulneráveis.
Apesar da proibição da Anvisa à entrada de cigarros eletrônicos no Brasil, a pressão das indústrias de tabaco persiste, buscando criar novos fumantes. Maltoni ressalta a importância de conscientizar a população sobre os malefícios desses dispositivos eletrônicos.
Para combater essa realidade, a fundação lança o #movimentovapeOFF, visando educar os jovens sobre os perigos dos cigarros eletrônicos. Maltoni destaca a necessidade de unir esforços para garantir um futuro saudável às gerações futuras.
É crucial desmistificar a ideia de que o cigarro eletrônico auxilia no abandono do vício. Estudos mostram que seu uso pode levar à dependência e aumentar a probabilidade de migrar para o tabaco convencional. A falta de comprovação científica sobre sua eficácia como ferramenta para parar de fumar reforça a necessidade de alerta.
Com inúmeros sabores e formatos atrativos, os cigarros eletrônicos podem causar danos graves à saúde, como pneumonias e queimaduras. A batalha está em informar e conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre os riscos envolvidos.
A pesquisa do Ministério da Saúde revela que, apesar da proibição, muitos brasileiros já experimentaram o cigarro eletrônico. É fundamental intensificar os esforços de prevenção e educação para combater o avanço desse hábito prejudicial à saúde pública.
Fonte: @ Agencia Brasil