Ministério da Saúde afirma que o consumo de álcool não é seguro, mesmo em pequenas quantidades, pois aumenta o risco de doenças cardiovasculares e crônicas não transmissíveis.
Em acordo com o governo, as políticas de saúde pública são uma prioridade para garantir a segurança e o bem-estar da população. Dentre as questões mais críticas, o consumo excessivo de álcool é apontado como um dos principais fatores de risco para uma variedade de doenças, demonstrando a necessidade de regulamentações mais rigorosas para controle desse consumo. A inclusão de taxação para bebidas alcoólicas no Imposto Seletivo visa pressionar a redução do consumo desses produtos.
Um dos principais objetivos do projeto é equilibrar receitas fiscais e promover a saúde pública, levando em consideração o impacto negativo que o consumo exagerado de álcool tem sobre a saúde humana. Além disso, o projeto também busca reduzir o impacto ambiental das bebidas alcoólicas, considerando a produção e o descarte de embalagens como uma preocupação ambiental. Por meio de essa regulamentação, espera-se alcançar uma sociedade mais saudável e respeitosa com o meio ambiente.
Álcool: A Ameaça à Saúde Pública
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o consumo de álcool é perigoso para a saúde, e nem mesmo consumo moderado é seguro. Conforme dados de 2022, o álcool foi responsável por 3% dos óbitos no Brasil, com impactos devastadores na saúde física e mental das pessoas.
O Impacto da Bebida Alcoólica na Saúde
O consumo de bebidas alcoólicas é fator de risco para várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, doenças infecciosas, crônicas não transmissíveis, do fígado e do pâncreas. Além disso, o álcool pode causar acidentes de trânsito, violências interpessoais e transtornos mentais. Em 2021, o consumo de bebidas alcoólicas foi responsável pela morte de aproximadamente 53 mil pessoas no Brasil.
A Organização Mundial da Saúde: Álcool e Saúde
A OMS alerta que o consumo de álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes por ano em todo o mundo. O uso de álcool é fator de risco para doenças cardiovasculares, câncer, acidentes e doenças infecciosas. Em 2019, o uso de álcool foi responsável pela morte de 578 mil pessoas por transtornos digestivos, 521 mil por acidentes e 474 mil por doenças cardiovasculares.
O Impacto Econômico do Álcool na Saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 1,7 bilhão com os tratamentos de cânceres associados ao álcool em 2018. Estima-se que, a partir de 2040, os gastos anuais com esses tratamentos aumentarão para mais de R$ 4,1 bilhões.
Efeitos Negativos do Álcool na Saúde Mental e Vida Social
O álcool é o principal fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, que representam a maior causa de morte da população brasileira. Além disso, o consumo de álcool pode causar efeitos negativos na saúde mental, como transtorno por uso de álcool, e aumentar as chances de ideação suicida. O consumo de álcool também é causa evitável de mortes e lesões no trânsito.
Crescimento do Consumo de Álcool no Brasil
Apenas 44,6% da população adulta no Brasil não consome bebida alcoólica habitualmente. Entre mulheres, o consumo episódico pesado aumentou em 95% entre 2006 e 2023, e entre adolescentes, o consumo de álcool aumentou significativamente.
A percepção de que o consumo de álcool é seguro, mesmo em quantidades moderadas, é um mito que precisa ser combatido. O álcool é um veneno que pode causar danos irreparáveis à saúde física e mental das pessoas. É hora de repensar o nosso relacionamento com o álcool e buscar soluções para reduzir o consumo e promover uma vida mais saudável.
Fonte: @ Ministério da Saúde