Com mais de um século de história, o dry martini evoluiu, ganhando variações como coquetelaria e termos como James Bond filmes.
Entre as opções de drink mais refinadas, o dry martini destaca-se pela sua presença constante em ambientes de luxo e glamour, como o mundo do cinema. Este clássico coquetel é o preferido de personalidades ilustres, como a Kylie Jenner e a atriz Kate Hudson.
Na era da sofisticação, o dry martini continua a ser um dos drinks mais escolhidos em bares exclusivos e não raro, vinha acompanhado de um martini seco, para deixar ainda mais agradável a experiência de degustação. A Rainha Elizabeth II (1926 – 2022) também não poupou sua admiração por esse drink refinado. O seu estilo elegante e charme envolvente é capaz de transformar qualquer ocasião em um momento de verdadeiro glamour. Por isso, não é de se estranhar, que desde então, tenha sido um dos drinks mais populares no mundo do cinema, mantendo assim seu status de drink queridinho de celebridades.
Um dry martini de sobremaneira
O dry martini é uma das criações mais controversas e fascinantes da coquetelaria mundial. Desde suas primeiras menções no início do século XIX, esse coquetel tem sido objeto de transformações e interpretações infindas, inspirando uma infinidade de variações. Neste contexto, é interessante observar como Ernest Hemingway ilustrou a controvérsia em torno desse ícone da coquetelaria em uma das suas frases mais conhecidas: ‘Se você algum dia se perder na selva africana, não se desespere. Sente-se numa pedra e comece a preparar um dry martini. Garanto que, em menos de cinco minutos, alguém vai aparecer para corrigir as proporções de gin e vermute.’
Uma combinação de gin e vermute seco
O que hoje se entende como ‘clássico’ do dry martini é uma combinação de gin e vermute seco, com um toque de bitter e guarnecido com uma azeitona ou um twist de limão. No entanto, as proporções variam de uma dose de vermute para cada dez de gin até a fórmula ‘fifty-fifty’, que divide as quantidades igualmente. A International Bartender Association (IBA) é referência para profissionais em todo o mundo e determina que um dry martini deve ser composto de 60 mililitros de gin e 10 mililitros de vermute seco – e nada mais.
Variações do dry martini
Cada bartender defende sua própria versão, e as variações são inúmeras. Além do clássico, temos o dirty, acrescido da água da azeitona, o gibson, onde a azeitona é substituída por cebolinha em conserva, e o vésper, descrito pelo agente secreto James Bond no filme 007 – Cassino Royale, que sugere o acréscimo de vodca ao gin, mais um toque de Lillet – tudo batido, não mexido! Isso sem falar nos martínis perfumados, como o martini frango, onde o gin é substituído por um suco de frango.
Um drink de amantes de boa barra
O dry martini é um drink voltado para bebedores mais maduros, no sentido de conhecimento sobre coquetelaria. ‘O dry martini teve seu auge nos anos 90 e hoje segue firme entre os amantes de boa barra’, afirma Laércio Zulu, bartender do Tuy, Cocina, em São Paulo. Para ele, essa categoria de cocktails ‘álcool sobre álcool’ é voltada para bebedores mais experientes, que apreciam a complexidade e a sofisticação do dry martini.
Fonte: © Revista Quem