A anomalia afeta litoral peruano de norte a sul, causada por vento persistente na superfície do oceano Pacífico Norte, próximo aos EUA, especialmente em enseadas e costas pequenas do continente.
Os portos peruanos enfrentam importantes desafios devido às fortes ondas que atingem os litorais centro e norte do país, com mais de 80 dos 121 portos fechados. Essas ondas com até quatro metros de altura têm causado danos significativos, afetando desembarques costeiros e inundando calçadões e praças.
A anomalia climática atua como um fenômeno natural, influenciando as condições meteorológicas. O vento desempenha um papel relevante na formação dessas ondas, especialmente quando se trata de ondas extremas. Os registros indicam que a intensidade dessas ondas pode variar de acordo com o hemisfério geográfico, proporcionando um contexto para entender melhor a dinâmica dessas ondas.
Ondas ao longo do continente
A diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Peru adverte sobre o prolongamento do fenômeno até o dia 1º de janeiro, com ondas aumentando em altura ao longo das enseadas e desembarques costeiros.
O impacto das ondas
O fenômeno é causado por fortes ondas vindas do hemisfério norte, que ainda irão aumentar de altura em algumas praias. O capitão da Marinha Enrique Varea explica que as ondas são geradas a milhares de quilômetros do Peru, na altura dos Estados Unidos, por um vento persistente na superfície do oceano pacífico norte que se aproxima de nossas costas.
A onda de fechamento de portos
O Peru havia anunciado o fechamento de 30 portos a partir da sexta-feira, 27, e até a próxima quarta-feira, 1º de janeiro de 2025. No entanto, apenas 40 portos permanecem abertos, e os barcos de pesca artesanal e comércios próximos ao mar estão sendo afetados pelas ondas. As ondas inundaram calçadões e praças, provocando a fuga de moradores ribeirinhos.
Recomendações do COEN
O Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN) recomendou a suspensão das atividades portuárias e pesqueiras, bem como a segurança dos navios e a retirada de pequenas frotas para o continente. O fenômeno, que deve durar até o início do próximo ano, afetará gradualmente diferentes zonas do litoral norte, centro e sul do país, com ondas aumentando em altura ao longo das enseadas e desembarques costeiros.
Fonte: @ Terra