Equipe ONU: 100 mortos, 130 desaparecidos. 1,4milhões afetados pelo inundação. Nível de água acima: normal. Abrigos para povo brasileiro. Desalojados declarados em situação de emergência. Orgãos oficiais ativados. Estado de calamidade. Recursos federais mobilizados. Defesa Civil: infraestruturas danificadas. Restabelecimento de serviços essenciais em andamento. Nível baixo de bacias hidrográficas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressa ‘profunda tristeza com a perda de vidas e os danos causados pelas fortes chuvas e enchentes no sul do Brasil’, conforme comunicado divulgado pelo porta-voz dele, Stéphane Dujarric, hoje (8). ‘A equipe das Nações Unidas no país está preparada para oferecer ajuda ao povo do Brasil nesse momento desafiador’, destaca o comunicado.
Em meio à situação de emergência, é essencial garantir que a população afetada receba a assistência necessária o mais rápido possível. O apoio internacional e a solidariedade são fundamentais para auxiliar na reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes, reforçando a importância da união e da colaboração em momentos de crise.
Ajuda essencial para o povo brasileiro em situação de emergência
A equipe das Nações Unidas está ciente da gravidade da situação no Rio Grande do Sul, onde as enchentes causaram estragos devastadores. A cidade de Porto Alegre foi duramente atingida pelo transbordamento do Guaíba, com o nível de água ultrapassando 5,28 metros, quatro acima do nível considerado normal. Essa crise demonstra claramente os impactos da crise climática sobre vidas e meios de subsistência, ressaltando a importância de assistência imediata.
As causas das enchentes são complexas, com os meteorologistas apontando para diversos fenômenos agravados pelas mudanças climáticas. Correntes intensas de vento, o corredor de umidade da Amazônia e o bloqueio atmosférico devido às ondas de calor contribuíram para a intensidade dos temporais que assolaram a região. Nesse cenário preocupante, o número de mortos já ultrapassou 100, com 130 pessoas ainda desaparecidas e 374 feridas.
A população do Rio Grande do Sul está enfrentando uma crise humanitária sem precedentes, com 230,4 mil pessoas fora de suas casas. Dentre essas, 67,4 mil encontram-se em abrigos, enquanto 163,7 mil estão desalojadas, buscando refúgio com familiares e amigos. O estado contabiliza 425 municípios com relatos de problemas relacionados às chuvas, afetando 1,476 milhão de pessoas.
A ajuda internacional tem sido fundamental nesse momento crítico, com o Papa Francisco mencionando as vítimas do estado em sua missa recente. A solidariedade e o apoio da comunidade global são essenciais para a reconstrução e recuperação da região. É crucial que órgãos oficiais coordenem esforços para fornecer assistência humanitária, reconstruir infraestruturas danificadas e restabelecer serviços essenciais.
Diante da gravidade da situação, o governo decretou estado de calamidade, prontamente reconhecido pelo governo federal. Isso permite ao estado solicitar recursos federais para ações de defesa civil, garantindo que a ajuda chegue às comunidades afetadas de forma eficaz. A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas em diversas bacias hidrográficas, ressaltando a urgência de medidas preventivas e de apoio contínuo.
Neste momento de crise, a solidariedade e a colaboração são fundamentais para superar os desafios e reconstruir o Rio Grande do Sul. A união de esforços, a assistência humanitária e o apoio mútuo são pilares essenciais para a recuperação da região e o bem-estar do povo brasileiro. Juntos, podemos enfrentar essa adversidade e construir um futuro mais resiliente e sustentável.
Fonte: © G1 – Globo Mundo