O pedido de destituição do presidente foi assinado por 85 conselheiros e enviado a Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo.
O Flamengo testemunhou os corredores da Gávea esquentarem na manhã de terça-feira (27) com a entrada de uma solicitação de impeachment do presidente Carlos Silva registrada na secretaria do Conselho.
A destituição do presidente gerou intensos debates entre os membros do Conselho, que se reuniram para discutir os próximos passos a serem tomados em relação ao futuro do clube.
Impeachment: Pedido de Destituição do Presidente do Corinthians
Essa é, oficialmente, a primeira vez que o mandatário enfrentará a possibilidade de encarar um processo de destituição desde que assumiu a liderança do clube, no começo de janeiro. O ‘Requerimento de Destituição do Presidente da Diretoria’ conta com a assinatura de 85 conselheiros do clube e é direcionado a Romeu Tuma Júnior, o atual presidente do Conselho Deliberativo. A repercussão do documento teve impactos distintos nos corredores do clube. De acordo com informações da ESPN, há um sentimento positivo entre os integrantes do chamado ‘Movimento Reconstrução SCCP’ em relação ao avanço do processo de impeachment. O assunto vem sendo discutido há mais de um mês, mas ganhou força nas últimas semanas entre grupos que antes estavam em lados opostos no Parque São Jorge. Esse é justamente o motivo pelo qual o grupo se autodenomina apartidário. Dentre os signatários do requerimento estão figuras como os ex-presidentes Mário Gobbi e Andrés Sanchez, fundadores do grupo ‘Renovação e Transparência’, e Rubens Gomes, que desempenhou papéis importantes na gestão de Augusto Melo. A lista inclui ainda nomes influentes na política do clube, como André Luiz de Oliveira, Roberto de Andrade, Jacinto Antonio Ribeiro, Jorge Kalil e Antonio Roque Citadini, entre outros. Também fazem parte da lista representantes de outras três chapas, todas apoiadoras da ‘Renovação e Transparência’ na última eleição, o que reforça a percepção da atual gestão de que o requerimento é uma estratégia política de oposição para gerar instabilidade. A entrega do pedido ao Conselho Deliberativo causou desconforto, especialmente devido ao momento desfavorável do Corinthians no Campeonato Brasileiro. O time, que está na zona de rebaixamento, foi derrotado pelo Fortaleza fora de casa no domingo (25), um dia antes do pedido de impeachment ser protocolado. O ‘Movimento Reconstrução SCCP’ alega que a escolha da data se deu porque já estava marcada uma reunião do CORI para o mesmo dia, na qual alguns representantes estariam presentes. No entanto, a ESPN descobriu que a entrega do requerimento já estava agendada para a segunda-feira seguinte (26) há aproximadamente uma semana. A disputa de versões entre situação e oposição também envolve a ausência do ‘Movimento Corinthians Grande’ entre os que solicitaram a destituição de Augusto Melo. Essa chapa, que foi uma importante base de apoio do presidente no início da gestão, se afastou em meio às controvérsias relacionadas à rescisão de contrato com a VaideBet.
Fonte: @ ESPN