Sistema de pagamento movimentou R$ 2,13 trilhões em quase quatro anos, sob supervisão do Banco Central, com alta taxa de aprovação entre instituições financeiras.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revelou recentemente que os custos para manter a infraestrutura do Pix funcionando somam R$ 55 milhões por ano. Esse valor é uma demonstração do investimento necessário para garantir a estabilidade e a segurança do sistema de pagamento instantâneo.
O Pix, como sistema de pagamento eletrônico, tem sido um sucesso no Brasil, com milhões de transações realizadas diariamente. No entanto, para manter essa eficiência, é necessário investir em infraestrutura e tecnologia de ponta. A segurança dos dados é fundamental para o sucesso do Pix, e o Banco Central está comprometido em garantir que o sistema continue a ser seguro e confiável para os usuários. Além disso, a inovação contínua é essencial para manter o Pix à frente da curva em termos de tecnologia e serviços financeiros.
O Sucesso do Pix: Um Sistema de Pagamento Instantâneo Revolucionário
O desenvolvimento do Pix, o sistema de pagamento eletrônico brasileiro, foi um investimento relativamente baixo, com custos estimados entre R$ 15 e R$ 20 milhões, compartilhados com os bancos. Essa informação foi divulgada durante um evento realizado pelo Bendheim Center for Finance, da Universidade de Princeton. O presidente do Banco Central, Campos Neto, destacou o sucesso do Pix, afirmando que ‘atingimos 240 milhões de transações em um único dia. No Brasil, temos cerca de 104 milhões de pessoas bancarizadas, o que significa mais de duas transações por pessoa bancarizada por dia, um número mais alto que qualquer outro país que conhecemos’.
A Popularidade do Pix
De acordo com uma pesquisa da Febraban, o Pix tem uma taxa de aprovação de aproximadamente 95% entre os brasileiros. Além disso, 91% da população utiliza o sistema de pagamento instantâneo. Em comparação com outros métodos de pagamento, o Pix é o grande destaque, com os brasileiros dando nota 9 para o Pix, 8,3 para o cartão de débito, 7,9 para o cartão de crédito, 6,4 para o TED e o cheque com 4,4. A percepção de segurança do sistema em relação aos bancos também cresceu, com mais de um terço da população (35%) declarando maior confiança nas instituições financeiras para as operações.
Características do Pix
Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix não tem cobrança de taxas e impostos para pessoas físicas. Já para pessoas jurídicas, a cobrança fica a critério da instituição financeira. Até o fim de junho, o sistema acumulava 165,8 milhões de usuários, sendo 151,8 milhões pessoas físicas e 14,63 milhões pessoas jurídicas. No total, já foram movimentados mais de R$ 2,13 trilhões. O Tamanho da fonte do sucesso do Pix é um exemplo de como um sistema de pagamento eletrônico pode revolucionar a forma como as pessoas fazem transações.
Fonte: @Baguete