Empresa doa produtos e serviços durante onda de solidariedade em tempos pandémicos. Representa 83% do estado, contribuindo na situação de calamidade pública. Boa parte de sua doações: produtos fabricados/comercializados, serviços prestados, direcionados a epicentros da tragédia, incluindo prejuízo material e vítimas (pessoas mortas/desaparecidas).
Uma maré de solidariedade que evoca lembranças de tempos de pandemia. A partir do final de maio, deslizamentos e alagamentos já impactaram 314 dos 397 municípios de Minas Gerais, o que corresponde a 79% do estado. É crucial desenvolver um plano de ação eficaz para auxiliar as comunidades afetadas.
Além disso, é fundamental estabelecer uma estratégia de ação coordenada entre órgãos governamentais e organizações não governamentais. A colaboração entre diferentes setores da sociedade é essencial para garantir uma resposta rápida e eficiente diante de situações de emergência como essa. A implementação de medidas preventivas e o apoio contínuo são passos importantes para a recuperação das áreas atingidas pelas intempéries.
Plano de ação para enfrentar a tragédia e a solidariedade em tempos de pandemia
A onda de solidariedade tem sido fundamental em meio aos pândemicos tempos que assolam a região, que representa aproximadamente 83% do estado em situação de calamidade pública. O número total de pessoas mortas e desaparecidas ainda é incerto, assim como o prejuízo material causado por essa tragédia sem precedentes.
Estratégia de ação é essencial para as empresas que desejam contribuir de forma efetiva e consistente. Sonia Consiglio, especialista em sustentabilidade, destaca a importância de as empresas se posicionarem e agirem diante de uma crise de tal magnitude.
Muitos empregos estão em risco e as perdas são incalculáveis, alerta a indústria gaúcha. As doações do setor financeiro têm sido significativas, alcançando a marca de R$ 126 milhões, segundo a Febraban. A previsão do Bradesco é que a tragédia possa reduzir o PIB gaúcho a praticamente zero em 2024.
Como parte de um plano de ação responsável, é recomendado que as empresas direcionem boa parte de suas doações para produtos que fabricam ou serviços que prestam. Isso aumenta o potencial de impacto positivo e alinha a estratégia de ação com o negócio da empresa.
Para as empresas afetadas diretamente, a formação de um comitê de crise é fundamental. Este comitê deve priorizar o cuidado com os colaboradores, fornecedores e clientes, conforme especialistas em governança e sustentabilidade recomendam. A Mercur, indústria localizada em Santa Cruz do Sul, um dos epicentros da tragédia, exemplifica como agir em tempos de crise.
A empresa estruturou seu comitê de crise para organizar a operação e atender às necessidades da comunidade. Além disso, ofereceu suporte emocional aos colaboradores, antecipou benefícios e disponibilizou atendimento psicossocial em suas fábricas.
Líderes empresariais são encorajados a iniciar um plano de ação informando-se sobre as necessidades locais e prioridades. A colaboração entre empresas, autoridades locais e a comunidade é essencial para enfrentar essa tragédia e promover a solidariedade em tempos difíceis.
Fonte: © CNN Brasil