Policial militar Vitor Hugo Henrichs Mello preso por suspeita de envolvimento em assassinato, atividades ilícitas e ligação com organização criminosa.
Segundo informações do @odiaonline, pertencente à corporação da brigada militar, Vitor Hugo Henrichs Mello foi detido sob suspeita de participação no homicídio do advogado Rodrigo Marinho Crespo. A sua expulsão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) foi oficializada em comunicado veiculado no Diário Oficial em uma edição extraordinária na quarta-feira (10).
O membro da polícia Vitor Hugo Henrichs Mello, acusado de envolvimento no caso, teve sua desvinculação da Alerj ratificada em publicação oficial. O oficial da PM foi preso após suspeitas de ligação com o assassinato de Rodrigo Marinho Crespo, conforme noticiado pelo @odiaonline.
Policial Militar e Agente da Lei Envolvido em Assassinato na Alerj
No gabinete do deputado estadual Rosenverg Reis (MDB) atuava Vitor Hugo, policial militar transferido para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em março de 2022. Recebia uma gratificação de R$ 2,3 mil, além do salário da PM. Vitor Hugo foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e teve sua prisão convertida em preventiva após audiência de custódia. O policial negou qualquer envolvimento no homicídio investigado.
As buscas realizadas indicam que Vitor Hugo alugou um veículo na locadora Horizonte 16, a mesma usada para monitorar o advogado antes de sua morte. Antes de ingressar na Alerj, Vitor Hugo estava no 15º BPM (Duque de Caxias), mesmo batalhão onde Leandro Machado da Silva, outro policial militar, foi preso por suspeita de participação no crime.
Rosenverg Reis esclareceu que não tinha conhecimento das atividades ilícitas do policial fora da Alerj e o exonerou do cargo. Ressaltou que cada agente é responsável por seus atos e responderá por eventuais ilícitos cometidos fora da Assembleia. A instituição informou que, ao ter ciência dos fatos, publicou a dispensa do policial no Diário Oficial extra do Legislativo.
A operação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) visava o contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, Adilsinho, líder de uma organização criminosa exploradora de jogos ilegais e comércio de cigarros. Durante as buscas em 21 endereços, foram apreendidos armamentos, munições, equipamentos eletrônicos e R$ 47,5 mil.
Três suspeitos estão sob custódia por envolvimento no assassinato de Rodrigo. Leandro Machado da Silva coordenou a logística do crime, fornecendo o veículo usado na execução. Cezar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes eram responsáveis pela vigilância da vítima e também são apontados como envolvidos no homicídio. Curiosamente, esses dois tinham ou ocuparam cargos comissionados na Alerj, sendo Eduardo nomeado para substituir Cezar Daniel, exonerado por envolvimento no crime. Os valores dos cargos comissionados na Assembleia atingiam R$ 2.029,37.
Fonte: © Direto News