O Governo dos EUA alega que a rede social coleta dados confidenciais de americanos, representando um risco à segurança nacional, e exige venda até 19 de janeiro de 2025, afetando redes sociais de vídeos curtos e aplicativos de confiança.
Um grupo de deputados nos Estados Unidos está pressionando as principais empresas de tecnologia do mundo para remover o TikTok das lojas de aplicativos em janeiro do próximo ano.
Os deputados solicitaram que a Apple, proprietária do sistema operacional iOS, e a Alphabet, responsável pelo Android, estejam preparadas para remover o TikTok, conhecido por seus vídeos curtos e populares entre os jovens, das lojas de aplicativos em 19 de janeiro de 2025. O TikTok é um dos aplicativos de vídeos curtos mais populares do mundo, sendo uma plataforma onde os usuários podem cria e compartilhar conteúdo curtos. Isso inclui música, dança, comédia, beleza, viagens, magia, desafios e muito mais. Além disso, o TikTok é também conhecido por sua influência na cultura popular e pela forma como ele permite que seus usuários sejam criativos e se conectem com outros usuários.
Lei nos EUA obriga a ByteDance a vender o TikTok
A agência Reuters informou que o presidente e o principal deputado democrata de um comitê sobre a China no congresso passaram orientações para que a ByteDance venda o TikTok, aplicativo de vídeos curtos controlado pelo Partido Comunista Chinês. Se isso não acontecer, a plataforma será banida nos EUA. O deputado republicano John Moolenaar e o deputado Raja Krishnamoorthi solicitaram ao CEO do TikTok que realizasse um desinvestimento qualificado.
O Congresso agiu de forma decisiva para defender a segurança nacional e proteger os americanos do TikTok, controlado pelo Partido Comunista Chinês. Pediram ao TikTok para realizar imediatamente o desinvestimento qualificado, acrescentando que a plataforma representa um risco à segurança nacional, uma vez que coleta dados confidenciais de americanos.
A ByteDance pediu um bloqueio temporário da lei que exige a venda do aplicativo nos EUA, alegando que precisam de tempo para que o caso chegue à Suprema Corte, onde acreditam que a lei será revertida. O pedido foi feito em caráter de emergência ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Colúmbia, nos EUA, na segunda-feira (9).
A empresa alega que o TikTok é utilizado por 170 milhões de americanos e que a China pode usar as informações para atividades de espionagem, negando, por sua vez, a acusação. O prazo para a venda do TikTok é 19 de janeiro de 2025, sob risco da plataforma ser proibida no país. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano e as big techs Apple e Google terão que remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente.
Fonte: © G1 – Tecnologia