Indivíduo foi liberado após pagar fiança, após ser preso em flagrante por comportamento indisciplinado, importunação sexual e termos do voo da Azul.
A prisão de um homem suspeito de estupro de vulnerável, durante um voo da companhia aérea Azul, que deixou o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, com destino a Belém, no Pará, na madrugada de segunda-feira, 2, gerou grande repercussão. A identidade dos envolvidos não foi divulgada. A companhia aérea declarou que permanece à disposição das autoridades.
É importante lembrar que o estupro de vulnerável é um crime grave, que afeta profundamente vítimas, geralmente jovens, que se encontram em situações de vulnerabilidade. A prisão do suspeito representa um passo importante na busca pela justiça e proteção das vítimas de violência. A responsabilidade das empresas aéreas, como a Azul, é garantir o bem-estar e a segurança de todos os passageiros, especialmente em situações que envolvem crimes como o estupro de vulnerável.
Dezesseis horas aéreas para preservar a dignidade
Avionidade estabelece protocolo para lidar com casos de estupro. Nesse contexto, uma passageira da Azul, que viajava junto com o filho, relatou ter se sentido desconfortável ao perceber que o voo ABQ-6659 estava lotado de passageiros desprovidos de máscara, o que poderia aumentar o risco de transmissão do vírus. No entanto, apesar de a companhia aérea ter adotado medidas de segurança para reduzir o contato entre os passageiros, como limitar a capacidade de assentos a 50% e fornecer máscaras, a preocupação da passageira não foi suficiente para que ela se sentisse protegida durante o voo.
Uma história de estupro em alto-mar
Entretanto, outra situação de estupro, ocorrida a bordo de um avião da Azul, chamou a atenção da sociedade brasileira. Durante uma viagem aérea, uma adolescente foi vítima de um estupro de vulnerável, o que é um tipo de estupro cometido por um adulto contra um menor de idade. O caso foi denunciado e o suspeito foi preso em flagrante, o que é um procedimento usado quando a polícia tem provas suficientes de que o crime foi cometido.
A liberdade provisória: um desafio para o sistema de justiça
Após a prisão em flagrante, o suspeito foi liberado com liberdade provisória após pagar uma fiança. Essa decisão foi tomada pelo Ministério Público Federal no Pará, que decidiu não manter o suspeito preso. A liberdade provisória é um direito previsto na Constituição Brasileira e é concedida ao acusado quando houver a possibilidade de comprometer a investigação ou a coleta de provas. No entanto, essa decisão pode ser controversa, pois pode permitir que o suspeito escape da justiça ou prejudique a vítima.
Um voo indisciplinado e um comportamento inadequado
A Azul confirmou que o suspeito foi acionado pela Polícia Federal para realizar o desembarque e apurar o comportamento indisciplinado durante o voo AD6074. A empresa afirmou que o protocolo estabelecido pela companhia foi seguido pela tripulação, que prestou toda assistência necessária aos demais clientes. No entanto, a empresa reforçou que repudia qualquer manifestação ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes.
A importunação sexual: um tipo de estupro grave
A Polícia Federal (PF) revelou que a vítima, um adolescente, estava sentado ao lado de desconhecidos no voo e que um deles iniciou uma conversa que se encaminhou para um comportamento que configurou importunação sexual. A PF afirmou que a tipificação para quando a vítima é menor de idade se enquadra em estupro de vulnerável, que é um tipo de estupro grave e cometido por um adulto contra um menor de idade.
A necessidade de proteção aos passageiros
A PF acrescentou que ainda durante o voo, o adolescente deixou o assento e contou para o pai, que iniciou uma discussão. O suspeito teve que ser colocado dentro do banheiro, para que outros passageiros não tentassem agredi-lo. Após a aterrissagem, por volta de 1h da manhã de segunda-feira, plantonistas da Polícia Federal no aeroporto entraram na aeronave para retirar o passageiro que teria cometido o crime. Após a autuação, foi encaminhado ao sistema prisional paraense. A Azul reforçou que segue à disposição das autoridades e repudia qualquer manifestação ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes.
Fonte: © Notícias ao Minuto