Ações do setor parecem contaminadas pelos lucros da JBS, com destaque para investimento, resultado líquido, geração de caixa e dividendos.
Os dividendos das empresas de frigoríficos estão em destaque no mercado financeiro hoje. No horário do almoço desta quinta-feira (16), as ações da Minerva (BEEF3) registravam um aumento de 5,88%, alcançando o valor de R$ 6,66. O movimento, porém, foi impulsionado principalmente pelos dividendos distribuídos pela JBS (JBSS3), cujas ações subiram 4,38%, atingindo R$ 28,38.
Além dos ganhos das empresas de frigoríficos, os investidores também estão de olho nos pagamentos de juros e dividendos que estão movimentando o mercado. A expectativa é de que esses fatores continuem influenciando as negociações ao longo do dia, trazendo oportunidades para quem busca lucrar com essas movimentações no mercado de ações.
Resultados financeiros e projeções de dividendos
Dando continuidade aos ganhos da última sessão de negociação, onde as ações registraram um aumento de 8,11%, após um lucro de R$ 1,646 bilhão no primeiro trimestre, revertendo um prejuízo anterior. A conjuntura favorável para as margens financeiras e a geração de caixa levam a empresa a acreditar em uma redução da alavancagem até o final de 2024. Se essa expectativa se confirmar, há a possibilidade de um aumento no pagamento de dividendos aos acionistas ou novas aquisições para este ano.
Na sequência, os papéis da BRF (BRFS3) apresentavam alta de 2,32% no mesmo horário, cotados a R$ 18,97. Enquanto isso, a Marfrig (MRFG3) registrava uma queda de 0,37%, sendo negociada a R$ 10,77, após divulgar um lucro líquido de R$ 62,6 milhões no primeiro trimestre, em comparação com o prejuízo de R$ 634 milhões no mesmo período do ano anterior. O balanço financeiro divulgado na noite de quarta-feira destacou o desempenho positivo da BRF, que teve seu melhor primeiro trimestre da história e é controlada pela Marfrig.
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A perspectiva de resultados positivos e a possibilidade de aumento nos dividendos têm gerado otimismo entre os investidores, que acompanham de perto a evolução do investimento e a geração de caixa das empresas. A redução da alavancagem é vista como um passo importante para fortalecer a situação financeira e possibilitar uma distribuição mais generosa de dividendos no futuro. A expectativa é de que as margens financeiras continuem favoráveis, impulsionando ainda mais a distribuição de dividendos aos acionistas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
