Gerentes e diretoras compartilham trajetórias em fórum-brasil, almejam cargos-de-liderança e reuniões em empresas-leve, abordando questões-a-sério em sociedade-média e fases de tentativa.
No Brasil, a falta de representação das mulheres negras em cargos de liderança é um problema persistente. O racismo e o machismo são os principais obstáculos para que elas possam ocupar esses espaços, conforme destaca o Fórum Brasil Diverso.
No entanto, é preciso destacar que o racismo também é um fator crítico para que as mulheres negras sejam impedidas de ocupar cargos de liderança, criando obstáculos adicionais para que elas possam se desenvolver de forma plena. Além disso, as violências contra essas mulheres também são um obstáculo, e se mostram como um desafio contínuo para a igualdade de gênero.
Desafios no meio corporativo: Risco de racismo em cargos de liderança
No Fórum Brasil Diverso, realizado em São Paulo nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, as gerentes e diretoras negras de empresas destacaram a importância de estar em empresas que abordem as questões de racismo e machismo com seriedade. Essa questão é fundamental para as executivas, pois elas enfrentam obstáculos em seu cotidiano, como serem vistas como ‘especiais’ por terem chegado a cargos de liderança, o que não os protege contra as violências do racismo.
Percepções no mercado de trabalho
Roberta Anchieta, diretora de Administração Fiduciária do banco Itaú, mencionou que, independentemente do cargo de liderança alcançado, o racismo persiste. ‘O fato de você chegar em um cargo mais alto não faz com que o racismo desapareça. Ele continua’, destacou. Essa percepção não é isolada, pois outras mulheres negras que ocupam cargos de liderança também compartilharam suas experiências, destacando que o machismo ainda é um obstáculo significativo.
Experiências de mulheres negras em cargos de liderança
Valquiria Lima compartilhou sua perspectiva sobre a importância da resiliência corporativa, ressaltando que a escolha de um cargo de liderança envolve coragem. Leticia Esmagnoto, gerente sênior de governança e transformação da Vivo, enfatizou o papel das empresas em proporcionar condições para que as mulheres negras possam alcançar posições executivas, independentemente de raça ou gênero. Ela destacou que a Vivo, que possui uma representatividade de 13% de mulheres negras em alta liderança, tem programas de diversidade que visam superar a barreira de apenas 1% de mulheres negras em lideranças no mercado.
Fonte: @ Nos