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Temperaturas não extremas aumentam riscos de estresse térmico para trabalhadores, alerta ONU. Cuidado com a saúde ocupacional!
Os termômetros têm marcado recordes consecutivos de calor extremo nos últimos dias. Em diversas regiões, tornou-se comum os trabalhadores encararem suas jornadas sob o perigo do estresse térmico. Relatórios recentes emitidos pela ONU destacam esses desafios e reforçam a importância de ações diante do calor extremo que assola o planeta.
Diante das altas temperaturas que persistem, a preocupação com o calor intenso só aumenta. As elevadas temperaturas têm impactado não apenas o ambiente de trabalho, mas também a saúde e o bem-estar da população global. É crucial que medidas sejam tomadas para enfrentar o calor extremo e garantir um futuro mais sustentável para todos.
Impactos do Calor Extremo no Mundo do Trabalho
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, alerta para a realidade do calor extremo que não é mais um fenômeno passageiro, mas sim o novo normal. As altas temperaturas estão se tornando uma preocupação constante, afetando não apenas os trabalhadores, mas também a saúde ocupacional e a economia global.
Relatórios recentes da ONU destacam os riscos do calor intenso para os trabalhadores e a população em geral. Eles enfatizam a necessidade urgente de ações para lidar com o impacto do calor extremo. Recomendações de políticas estão sendo estabelecidas para garantir proteções mais eficazes para os trabalhadores expostos a elevadas temperaturas.
A implementação de medidas sensatas de segurança e saúde ocupacional pode resultar em economias significativas. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a produtividade do trabalho pode cair drasticamente em condições de calor extremo, o que poderia representar uma economia de US$ 361 bilhões por ano para as economias globais.
Outros relatórios da OIT ressaltam os riscos de estresse térmico enfrentados pelos trabalhadores em todo o mundo. Estima-se que milhões de lesões e mortes ocorram anualmente devido ao calor, evidenciando a gravidade do problema. A força de trabalho global, em sua maioria, está vulnerável ao impacto do calor extremo, especialmente aqueles que realizam suas atividades ao ar livre ou em ambientes sem refrigeração adequada.
A transição para fontes de energia mais sustentáveis é apontada como uma solução fundamental para enfrentar a causa raiz do problema do calor extremo. Enquanto essa transição não é concretizada, os efeitos do calor intenso continuarão a se agravar, criando um ambiente de trabalho cada vez mais desafiador e perigoso para os trabalhadores em todo o mundo. É essencial agir com urgência para mitigar os impactos do calor extremo e garantir a segurança e o bem-estar de todos.
Fonte: @Olhar Digital