EUA prometeu estratégia de faxina contra importações ilegais, guerra comercial, remodelar o comércio global com tarifas de 25% para México e Canadá e 10% para a China.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tem planos ambiciosos de reorganizar o comércio global, que podem afetar profundamente a economia brasileira. A partir da posse em janeiro, Trump pretende implementar mudanças radicais na política comercial dos EUA, com foco nos três principais parceiros comerciais: México, Canadá e China. É provável que essas mudanças também tenham consequências para outros países, incluindo aliados históricos como a Grã-Bretanha e a União Europeia.
A abordagem protecionista de Trump pode levar a um aumento dos tarifas e restrições ao comércio internacional, o que poderia comprometer a competitividade do Brasil em mercados globais. Além disso, a diminuição do comércio livre e internacional pode afetar negativamente a economia brasileira, que depende fortemente do comércio exterior para seu crescimento. A Grã-Bretanha, por exemplo, saiu da União Europeia e agora busca estabelecer acordos de comércio com outros países, enquanto a União Europeia está procurando expandir suas relações comerciais com outros parceiros globais.
Comércio em foco: Trump ameaça imposição de tarifas
As recentes ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de imposição de tarifas em países como Canadá e China, refletem uma estratégia clara de remodelar o comércio global para o benefício dos Estados Unidos. O comércio livre sempre foi um dos pilares do relacionamento entre os EUA e seus principais mercados, como o Canadá, mas a atual situação tem demonstrado uma mudança na abordagem dos EUA, com o objetivo de melhorar o equilíbrio comercial. A guerra comercial, por exemplo, tem sido utilizada como uma ferramenta eficaz para extrair concessões em objetivos de política externa.
Tarifas em foco: impacto nos EUA e no mundo
A ameaça de Trump de imposição de tarifas de 25% sobre o Canadá e de 10% sobre a China é vista como uma medida para combater a exportação ilegal de fentanil e imigrantes ilegais para os EUA. No entanto, especialistas como Edward Alden, do Conselho de Relações Exteriores, alertam para o impacto negativo que essas tarifas podem causar, especialmente para os consumidores americanos, que poderão pagar até US$ 2.400 por ano em repasse de tarifas. Além disso, a inflação nos EUA pode ser estimulada por essa medida.
Relações comerciais: uma guerra comercial global
A abordagem de Trump de utilizar tarifas como uma ferramenta de política externa não é nova, como na série de objetivos de política externa. A guerra comercial contra a China, por exemplo, tem sido um dos principais focos da atenção dos EUA, com o objetivo de combater a concorrência desleal e proteger os interesses comerciais americanos. A medida que Trump está adotando é parte de uma estratégia mais ampla de remodelar o comércio global para o benefício dos EUA, como no caso do tratado de livre-comércio USMCA, que substituiu o Nafta.
Comércio global: uma resposta necessária
A China, por exemplo, tem sido acusada de exportar ilegalmente fentanil para os EUA, o que levou ao aumento da morte por overdose. Além disso, o fato de o país ter uma postura ‘leniente’ em relação à exportação de fentanil e imigrantes ilegais para os EUA é considerado como uma ameaça à segurança nacional dos EUA. Portanto, a resposta de Trump é vista como uma medida necessária para combater esses problemas.
Fonte: @ NEO FEED