21 invasões do MST na Jornada de Lutas do Abril Vermelho, em 10 estados, incluindo Agudos e Campinas, segundo Tarcísio de Freitas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (15), reiterou que o estado não tolerará invasões de terra. ‘Não vamos permitir invasões de terra em SP’, afirmou. No estado paulista, ocorreram invasões de terra em diferentes municípios, como Agudos e Campinas. O governador assegurou que essas ações foram prontamente desmobilizadas.
É fundamental que medidas sejam tomadas para coibir ocupações ilegais. O combate às invasões ilegais de propriedades é uma prioridade para garantir a segurança e ordem nas áreas rurais e urbanas. A atuação conjunta das autoridades e da sociedade é essencial para prevenir ocupações de terra e garantir o respeito à lei e aos direitos de propriedade.
Invasões de Terra: Onda de Ações do MST pelo Brasil
Leia Mais ‘Temos sido eficientes nessas desmobilizações’, afirmou Tarcísio de Freitas. As ocupações de terra são parte integrante do movimento conhecido como Abril Vermelho, uma série de iniciativas do MST espalhadas pelo território nacional. Até o começo da tarde de segunda-feira, a entidade comunicou à mídia que já registrou 21 invasões ilegais de terra durante o Abril Vermelho.
As invasões estão ocorrendo em estados como Sergipe, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Ceará e Rio de Janeiro. Paralelamente, também são realizadas outras quatro ações do grupo que não se caracterizam como invasões de terra. Entre elas estão a ocupação no Incra em Santa Catarina, uma marcha da cidade baiana de Feira de Santana até Salvador, uma sessão solene em homenagem aos 40 anos do MST na Assembleia Legislativa de São Paulo e um acampamento na Curva do S, local do massacre de Eldorado do Carajás, no Pará.
Essas ações integram a chamada ‘Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária do MST’ e coincidem com o lançamento de um programa de reforma agrária pelo governo Lula. Em comunicado, o movimento declarou: ‘Estamos em luta porque 105 mil famílias permanecem acampadas e exigimos que o Governo Federal cumpra o artigo 184 da Constituição Federal, desapropriando latifúndios improdutivos e democratizando o acesso à terra, assentando todas as pessoas interessadas em trabalhar e produzir alimentos para a população’.
Fonte: @ CNN Brasil