Até domingo, estado acumulava 1.037.620 casos da arbovirose, com 471.989 (45,4%) confirmados; outros aguardam resultado na rede de saúde. Complicações e sintomas mais informados.
Diante do cenário preocupante da dengue no Brasil, o estado de São Paulo registrou 221 óbitos em decorrência de complicações da doença. Segundo dados divulgados pela Secretaria da Saúde, até a última atualização no domingo (7), o estado já havia notificado 1.037.620 casos da dengue, com 45,4% deles confirmados, totalizando 471.989 ocorrências.
A proliferação do mosquito Aedes aegypti tem contribuído significativamente para a transmissão da dengue. Além da forma clássica da doença, é importante destacar a gravidade da dengue hemorrágica, que representa um risco adicional à saúde pública. A prevenção e o combate eficaz ao mosquito Aedes aegypti são essenciais para evitar novos surtos de dengue e outras arboviroses.
Preocupações com a Dengue em Meio a Casos Confirmados e Tratamentos
O aumento no número de óbitos relacionados à dengue é uma questão de extrema preocupação, especialmente considerando os 495 casos ainda sob investigação, aguardando resultado de exames para confirmar o diagnóstico da doença. Entre os casos confirmados, chama atenção o total de 567 diagnósticos de dengue grave, conhecida também como dengue hemorrágica. É fundamental monitorar de perto a evolução desses pacientes, devido ao potencial de complicações da doença.
A dengue é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e a dengue hemorrágica pode se manifestar de forma agressiva. Os sintomas dessa forma grave da doença incluem desde dor abdominal intensa e vômitos persistentes, podendo conter sangue, até sangramento nas gengivas e no nariz, além de dificuldade para respirar e confusão mental. Esses sinais demandam atenção imediata da rede de saúde, uma vez que podem indicar risco de complicações graves, levando, em casos extremos, à morte em um curto espaço de tempo.
Em São Paulo, os dados revelam mais de 245 mil casos confirmados de dengue, evidenciando uma parcela significativa de pacientes brancos, o que sugere um possível maior acesso à rede de saúde por esse grupo. Por outro lado, a distribuição dos casos entre pessoas pretas e pardas aponta para desigualdades que merecem ser investigadas e endereçadas para garantir igualdade de acesso aos cuidados de saúde adequados.
Os sintomas mais comuns da dengue relatados aos profissionais de saúde incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, enjoo, dor nas costas e dor atrás dos olhos. Além disso, sintomas como vômitos, dor nas articulações, manchas avermelhadas na pele, entre outros, também têm sido observados, ressaltando a importância de um diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações.
Municípios como Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba, Ribeirão Preto e Guarulhos enfrentam uma situação crítica em relação à dengue, requerendo medidas urgentes para controle da proliferação do Aedes aegypti e atendimento eficaz aos pacientes. A conscientização e a ação coordenada são essenciais para lidar com a situação e prevenir novos casos graves da doença.
Fonte: © Notícias ao Minuto