Ao menos 51 universidades e 79 institutos aderem à greve por reestruturação de carreira. Principais reivindicações dos docentes são recomposição salarial e revogação de normas aprovadas. Ministério da Gestão promete proposta até final da semana.
Servidores públicos de universidades e institutos federais organizaram uma assembleia nesta quarta-feira (17) em Brasília, em meio a discussões sobre a possibilidade de Greve. O grupo de funcionários debateu estratégias de mobilização em resposta a possíveis cortes orçamentários, decidindo pela realização de um Greve em breve.
Em um cenário de incertezas, a Greve dos servidores públicos foi apoiada por diversos sindicatos e associações, unindo forças em um protesto pacífico em defesa dos direitos trabalhistas. O movimento ganhou visibilidade nacional e despertou atenção para a importância do diálogo entre os servidores e o governo.
Greve nas Universidades e Institutos Federais: Movimento de Paralisação Crescente
Ao menos 51 universidades e 79 institutos federais no Brasil aderiram à greve em busca de reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas em governos anteriores. Na manhã desta quarta-feira, servidores públicos dessas instituições se reuniram em Brasília para um protesto em frente ao Ministério da Gestão.
Durante a manifestação, os servidores exibiam faixas com as principais reivindicações dos docentes, exigindo respostas concretas do governo federal. O Ministério da Gestão afirmou que a reestruturação de carreiras na área da educação é uma prioridade e promete apresentar uma proposta até sexta-feira.
Os professores da Universidade de Brasília estão em greve desde segunda-feira, com um movimento aprovado em Assembleia Geral Extraordinária pela falta de reajustes salariais e nos benefícios. Pedem a equiparação dos benefícios com os servidores de outros setores até 2024, além da revogação de normas que impactam suas carreiras.
As principais reivindicações dos docentes incluem a recomposição salarial com um reajuste de 22,71% dividido em três parcelas nos próximos anos. Os servidores técnico-administrativos também estão paralisados, cobrando melhorias em condições de trabalho e de salário.
A greve nas universidades e institutos federais reflete a insatisfação dos servidores com as políticas adotadas nas últimas gestões e busca garantir melhores condições para os profissionais da educação. A pressão por mudanças efetivas e valorização profissional tem sido o mote desse movimento de paralisação, que mostra a união e determinação dos trabalhadores em busca de seus direitos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo