Vídeos de abusos médicos em unidades de saúde vieram à tona após o namorado encontrar vídeos no celular do suspeito, que era paciente sedado e portador do HIV em unidades de saúde onde ele trabalhava.
Em um fato chocante, um técnico de enfermagem foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) sob acusações graves de abuso, especificamente de abusar sexualmente de pacientes sedados. O caso, que teve início em Curitiba (PR), ganhou força após a descoberta de vídeos comprometedores no celular do suspeito, encontrados pelo seu namorado.
Segundo a investigação, os abusos ocorreram em duas unidades de saúde, colocando em risco a vida e a dignidade de ao menos quatro pacientes vulneráveis, que estavam sedados. Este caso, mais uma vez, destaca a importância da fiscalização adequada das unidades de saúde e a necessidade de políticas mais rígidas para prevenir a ocultação de crimes como este. Abuso de poder e confiança é algo que não pode ser tolerado em nenhum contexto, especialmente em situações onde a abusar de pessoas vulneráveis é evidente. _Com a prisão do técnico de enfermagem, a sociedade espera que a justiça seja feita e que medidas sejam tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro._
Pacientes Expostos: Abuso de Poder por Técnico de Saúde
Gravações incriminatórias, todas envolvendo pacientes homens, foram entregues à polícia, que iniciou uma investigação rigorosa sobre o abuso de poder. ‘A análise desses arquivos permitiu identificar o suspeito e as vítimas. Ao todo, encontramos registros de quatro pacientes diferentes,’ afirmou o delegado Tiago Dantas, responsável pelo caso.
Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva, a polícia realizou buscas na casa do técnico, onde foram localizados medicamentos controlados como fentanil e quetamina, retirados das unidades de saúde onde ele atuava. Diante disso, o suspeito também foi autuado em flagrante por furto de substâncias controladas.
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O abuso do poder por parte do técnico não ficou apenas nisso. Ele também deixou de cuidar de seus pacientes, sedados e vulneráveis, tornando-os mais suscetíveis ao abuso. O celular apreendido foi encaminhado para perícia, com o objetivo de identificar possíveis outros registros de crimes semelhantes.
As investigações revelaram ainda que o técnico sabia ser portador do HIV desde 2019, e ele agora responde também pela acusação de perigo de contágio de moléstia grave. O suspeito foi encaminhado ao sistema penitenciário, e a polícia segue apurando o caso para esclarecer todos os detalhes e eventuais outras vítimas de abuso por parte dele.
A tragédia do abuso por parte de um profissional de saúde é sentida não apenas pelas vítimas, mas também pelas instituições em que ele atuava e pela comunidade em geral. O caso serve como um lembrete da importância do controle e da fiscalização das ações dos profissionais de saúde, a fim de evitar o abuso e garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes.
A punição do técnico deve ser mais do que simbólica. Ele deve responder por seus atos, que configuram um ato grave de abuso, abusar do poder que lhe foi confiado, colocando em risco a saúde e a segurança de seus pacientes. O caso deve servir de alerta para a necessidade de vigilância e fiscalização das ações dos profissionais de saúde, a fim de evitar que casos semelhantes se repitam.
Fonte: © Notícias ao Minuto
