O movimento ocorre após anúncio de medidas fiscais pelo ministro da Fazenda, com objetivo de cumprir arcabouço fiscal e termos de inflação, títulos do Tesouro, patamar histórico, semestrais, juros, carteira de investimentos, estrategista chefe do banco Inter e preços dos títulos.
Os investimentos em títulos públicos continuam a ser uma opção de valorização da carteira de investimentos de muitas pessoas, especialmente quando se trata de Tesouro, que é uma das alternativas mais populares. Uma das principais razões para isso é a estabilidade oferecida por esses investimentos, que proporcionam retorno em percentuais altos em um curto período de tempo, com uma seleção de opções que se adequam a diferentes patamares de riscos.
Neste contexto, o Tesouro IPCA+ 2029, que paga juros de 7,11% ao ano, tem sido uma das atrações principais para os investidores. Este título público é um exemplo de como as medidas fiscais anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, podem impactar na forma como as pessoas investem seus recursos. Com o objetivo de cumprir o arcabouço fiscal, essas medidas podem influenciar a seleção de títulos públicos por parte dos investidores, levando a uma maior diversificação de investimentos.
Tesouro: Oportunidades de Investimento no Mercado de Títulos
Durante uma coletiva de imprensa realizada recentemente, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, apresentou uma série de medidas para estimular a economia e reduzir a burocracia no país. Uma dessas medidas envolveu a isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, o que preocupou os operadores do mercado, já que isso abriria mão de uma parte da receita tributária. Ao mesmo tempo, a intenção de cortar gastos é um desafio para o governo, que busca equilibrar as contas públicas e manter a confiança dos investidores.
Títulos Públicos: Juros em Alta
Os juros oferecidos pelos títulos públicos também estão em alta, o que se reflete no Tesouro IPCA+ 2029, um dos mais curtos da modalidade. Este título chegou ao patamar histórico de IPCA + 7,05% ao ano, considerado altíssimo pelos analistas. Além disso, o Tesouro Prefixado, que já havia superado a barreira dos 13% em dias anteriores, acelerou sua alta. As negociações chegaram a ser suspensas por mais de 1h, e por volta das 10h, os prefixados operavam acima dos 13%. O mais curto da modalidade, com vencimento em 2027, pagava 13,72%, enquanto o mais longo, com prazo para 2035 mais juros semestrais, 13,26%.
Investimentos em Títulos
Enquanto os retornos nos patamares atuais, sem dúvida é uma oportunidade para quem pode investir. Alocar parte da carteira em títulos que remuneram inflação mais 7% ou aproveitar títulos prefixados pode ser uma forma de garantir retornos bons sem grandes riscos. Mesmo o Tesouro Selic, que é bem mais conservador, não pode ser ignorado no patamar atual de juros. A renda fixa sai ganhando mais uma vez, diz Gabriela Joubert, estrategista chefe do banco Inter.
Preços e Taxas dos Títulos
As taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa dizer que tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa. Quando as taxas sobem, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir, já que assegura rentabilidade maior se mantiver a aplicação até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem já possui os títulos na carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo