ouça este conteúdo
Equipes atuam com SESI e UBS para oferecer atendimentos médicos e psicológicos às vilas após enchentes, com gama completa de serviços e renovação de prescrições.
Depois de um mês e meio de impactos provocados pelas enchentes graves que afetam o Rio Grande do Sul, três comunidades gaúchas deram início nesta semana ao recebimento dos serviços da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS).
A situação das inundações no estado tem sido preocupante, com muitas famílias desabrigadas e danos materiais significativos. A atuação da FN-SUS é fundamental para oferecer suporte e assistência às regiões afetadas pelas enchentes, garantindo atendimento médico e apoio humanitário.
Enchentes: Desafios e Soluções
Moradores das vilas Asa Branca, Santo Agostinho e Elizabeth enfrentaram inundações devastadoras que causaram danos significativos em suas comunidades. Para lidar com os estragos causados pelas enchentes, os residentes estão sendo atendidos em tendas que oferecem uma gama completa de serviços de saúde, incluindo atendimento clínico, odontológico, vacinação e renovação de receitas médicas.
A estrutura de atendimento foi montada em parceria com o Sesi e com o apoio da Unidade Básica de Saúde (UBS) local, visando fornecer assistência essencial àqueles que foram afetados pelas inundações. A demanda por renovação de prescrições e fornecimento de medicamentos básicos para condições crônicas, como hipertensão e diabetes, aumentou consideravelmente devido aos danos causados pelas enchentes.
Enfermeiros da Força Nacional do SUS, como Samantha Santana e José Bruno Martins Cardoso, estão trabalhando incansavelmente para garantir que os moradores recebam o atendimento necessário. Além dos serviços médicos, há um foco especial na prevenção de doenças transmitidas pela água, como leptospirose e dengue, que são comuns após enchentes de grande escala.
A equipe de saúde também está realizando uma busca ativa por pessoas acamadas e aquelas que estão reconstruindo suas vidas após a tragédia das enchentes. Essa abordagem proativa visa evitar a busca tardia por ajuda e garantir que todos recebam a assistência de que precisam no momento certo.
Além do atendimento médico, a ajuda psicológica está sendo disponibilizada para auxiliar os moradores a lidar com os traumas emocionais causados pelas enchentes. Psicólogos como o enfermeiro Rhonnyckson Thayllon Silva estão oferecendo suporte emocional para aqueles que carregam as marcas da tragédia em suas casas e memórias.
Neste momento desafiador, a solidariedade e a cooperação entre diferentes entidades e profissionais de saúde são fundamentais para garantir a recuperação e a renovação das comunidades afetadas pelas enchentes. A atuação conjunta da comunidade, da Força Nacional e de organizações de saúde é essencial para superar os desafios e promover a renovação necessária para a reconstrução das áreas atingidas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
