Mudanças refletem dificuldade em fundos de ações e destaque do crédito privado na equipe gestora, ouvidas próximas de clientes entrando.
A Verde Asset Management promoveu alterações na equipe nesta semana, com a saída do gestor de ações Brasil, Elmer Ferraz, e mais dois analistas, Luiz Paulo Nogueira e Raul Cavendish, confirmou a gestora à reportagem. Segundo informações de fontes próximas ouvidas pelo InfoMoney, Luis Stuhlberger, CEO e CIO da casa, assume temporariamente a decisão de investimento nos fundos de ações Brasil, e Antonio Barreto, chefe de análise da casa, será responsável pela parte de research da gestora. Ferraz estava na Verde há quase dois anos.
As mudanças na equipe da Verde Asset Management refletem a busca por uma gerência estratégica e eficaz na alocação de recursos em ações no Brasil. A gestora está comprometida em manter sua excelência no mercado financeiro, com foco em resultados sólidos e sustentáveis. A atuação ativa e dedicada dos profissionais da Verde reforça seu compromisso com a inovação e a qualidade nos investimentos em ações.
Verde: Mudanças na Gestão de Fundos da Família Itaú Dunamis
Antes, o gestor estava envolvido na gerência de alguns fundos da família Itaú Dunamis. Segundo informações, um dos motivos para a saída do gestor está relacionado à dificuldade dos fundos de ações que ele supervisionava em se manterem de forma independente, devido a um menor fluxo de clientes entrando. Baixe uma planilha gratuita para calcular seus investimentos em renda fixa e evite ativos que geram menos retorno. No acumulado deste ano até abril, o fundo da casa focado em ações apresenta um retorno de -11,12%. A estratégia em ações também tem impactado negativamente a performance no acumulado do ano dentro do fundo Verde, carro-chefe da gestora.
Verde: Alterações no Fundo e Alocação em Ações
Em um evento realizado no início de maio, Luis Stuhlberger anunciou mudanças no fundo Verde, incluindo a redução da alocação em ações locais. De acordo com ele, a alocação em Bolsa Brasil agora representa 10% do portfólio, em comparação com os 15% anteriores, enquanto a exposição no mercado acionário global permanece em 5%. Outro aspecto que pode justificar a saída de Ferraz, conforme uma fonte, está relacionado a um interesse crescente da Verde em fortalecer a parcela de renda fixa e crédito privado dentro da gestora.
Verde: Expansão em Crédito Privado e Parceria com Lumina Capital
Recentemente, a gestora abriu um fundo que investe em direitos creditórios (FIDC) e tornou-se sócia da Lumina Capital, uma gestora especializada em crédito e ativos em situação especial, liderada por Daniel Goldberg. A crescente relevância e o interesse cada vez maior da Verde em desenvolver essa área podem ter influenciado a saída do gestor anterior.
Fonte: @ Info Money