Câmeras de segurança registram o policial militar atirando em suposto ladrão, mas Eduardo Taddeo questiona a versão apresentada no Boletim de Ocorrência, apontando um pequeno detalhe: as mercadorias de limpeza não justificam a força usada.
A morte de Thiago Pinto, um homem negro de 26 anos, foi desconstroída pela versão apresentada no Boletim de Ocorrência pelo policial militar que fez os disparos. O incidente ocorreu em 04 de setembro de 2022 em um endereço específico da cidade, com câmeras de segurança registrando as cenas. O tio da vítima, ex-integrante do grupo Facção Central, divulgou as imagens nítidas e desmascararam as alegações do policial militar.
Agora, com as provas em mãos, a família de Thiago Pinto busca justiça. O homicídio foi classificado como assassinato, e a investigação segue em andamento. A morte de Thiago Pinto não foi apenas um evento isolado, mas sim um caso que sacode toda a sociedade. O tio da vítima afirma que o objetivo é garantir que o policial militar seja responsabilizado pelo seu ato, e que a morte de Thiago Pinto não seja em vão.
Investigação sobre Morte Policial em São Paulo
Vídeo questiona Legítima Defesa em Morte de Homem Negro: A morte de Gabriel Renan da Silva Soares, um homem negro de 26 anos, em 3 de novembro de 2024, em uma loja da rede Oxxo, na Avenida Cupecê, no Jardim Prudência, zona sul de São Paulo, foi registrada por câmeras de segurança e mostrou o policial militar Vinícius de Lima Britto atirando em Gabriel pelas costas, contrariando a versão apresentada no Boletim de Ocorrência (BO).
A versão apresentada pelo PM, de que Gabriel teria subtraído mercadorias e estaria armado, não está de acordo com as imagens capturadas pelas câmeras de segurança do mercado. O vídeo mostra Gabriel sair da loja sem que o PM o aborde ou fale com ele, o que levanta questões sobre a legítima defesa.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e as imagens mencionadas foram capturadas, juntadas aos autos e estão sendo analisadas para auxiliar na apuração dos fatos. Familiares da vítima, incluindo o rapper Eduardo Taddeo, que havia feito um vídeo diante do Oxxo denunciando o assassinato, estão sendo ouvidos e diligências estão em andamento para identificar e qualificar a testemunha que esbarrou na vítima durante sua fuga do estabelecimento comercial.
A morte de Gabriel Renan da Silva Soares é apenas mais um caso de assassinato envolvendo polícia em São Paulo. De acordo com um estudo, os PMs de Paraisópolis são os que mais matam em SP. Além disso, a Baixada Fluminense tem 4 operações policiais por dia, diz relatório. Isso levanta questões sobre a eficácia da polícia e a necessidade de uma abordagem mais humana e respeitosa com a população.
O caso também levanta questões sobre a corrupção e o racismo dentro da polícia. O rapper Eduardo Taddeo afirma que o assassinato de seu sobrinho foi covardemente executado e que não houve abordagem ou voz de prisão. Ele promete que não será mais um número estatístico e que a verdade sobre o caso será revelada.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou que as imagens mencionadas foram capturadas, juntadas aos autos e estão sendo analisadas para auxiliar na apuração dos fatos. A SSP-SP também informou que familiares da vítima foram ouvidos e diligências estão em andamento para identificar e qualificar a testemunha que esbarrou na vítima durante sua fuga do estabelecimento comercial.
O caso está sendo acompanhado com atenção pela população e pela imprensa, e a verdade sobre o que realmente aconteceu naquela noite de 3 de novembro de 2024, será revelada à medida que as investigações avançam.
Fonte: @ Terra