Índice de abstenção nas eleições municipais foi de 21,71%, segundo dados do Tribunal, sobre a eleição, com modelo adotado para o número de eleitores.
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou que o índice de abstenção nas eleições municipais deste domingo (6/10) foi de 21,71%. A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, destacou que esse número é um reflexo da ausência de engajamento político em algumas regiões do país.
A abstenção nas eleições municipais é um fenômeno que tem sido observado em várias cidades brasileiras. Além disso, a não comparecimento às urnas pode ser um indicativo de descontentamento com a política em geral. É fundamental que os cidadãos sejam conscientizados sobre a importância do voto. A ministra Cármen Lúcia enfatizou que o TSE está trabalhando para reduzir a abstinência eleitoral nas próximas eleições.
Abstenção nas Eleições Municipais: Um Análise Aprofundada
A ministra Cármen Lúcia apresentou dados sobre a eleição na noite deste domingo, destacando que a abstenção na disputa deste ano foi significativa. Embora tenha diminuído em comparação com 2020, quando o índice foi de 23,5%, é importante lembrar que o pleito de quatro anos atrás ocorreu durante a explosão da Covid-19. Se excluirmos esse ano da contagem por causa dessa situação excepcional, a abstenção deste ano foi a maior das eleições municipais neste século.
A abstenção nas eleições municipais de 2016 foi de 17,58%, enquanto que este ano foi de 21,71%. A ministra Cármen Lúcia destacou que ‘nós tivemos um índice de abstenção que continua alto para os nossos padrões’. Além disso, o número de eleitores que justificaram a ausência cresceu 65,9% em comparação com o último pleito, totalizando 2,6 milhões de justificativas. Esse mecanismo é reservado para eleitores que não estão em seu domicílio eleitoral.
A abstinência do voto é um fenômeno que tem sido observado em várias eleições, e a não comparecimento ao pleito é um problema que precisa ser enfrentado. A abstenção pode ser causada por vários fatores, incluindo a falta de interesse político, a desconfiança no sistema eleitoral e a ausência de opções atraentes.
Modelo Adotado e Apuração Rápida
Por outro lado, a ministra comemorou a apuração rápida das eleições. De acordo com ela, o modelo adotado no país permite que os brasileiros durmam ‘sabendo, em todos os estados e municípios, os eleitos’. Isso é um exemplo de como a tecnologia pode ser usada para melhorar o processo eleitoral e aumentar a transparência.
A ministra também destacou que o objetivo do Tribunal Superior Eleitoral é servir à cidadania, garantindo que os eleitores possam exercer seu direito constitucional fundamental de escolher seus governantes municipais. Além disso, a segurança do processo eleitoral é fundamental, e o balanço parcial do Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 2.618 crimes eleitorais e 515 prisões. O balanço final está previsto para a manhã desta segunda-feira (7/10).
Fonte: © Conjur