Bruno Fidelis assediou duas alunas, uma de 22 e outra de 23 anos. Uma avaliação física íntima quebrou o silêncio.
O instrutor particular Bruno Fidelis, de 41 anos, foi detido nesta terça-feira (21), sob suspeita de assédio sexual contra um aluno de 22 anos durante uma avaliação física, em Caldas Novas, Goiás. Após ser liberado, ainda no mesmo dia, uma nova denúncia contra ele foi revelada por outra aluna.
Após sua soltura, Bruno Fidelis foi acusado por outra estudante de comportamento inadequado durante uma sessão de treino. O personal trainer agora enfrenta múltiplas acusações e está sob investigação pelas autoridades locais.
Aluna denuncia personal por violação durante avaliação física
De acordo com informações recentes, uma estudante, com apenas 23 anos, decidiu relatar à Polícia Civil um incidente envolvendo o personal trainer Fidelis. Segundo o relato, durante uma avaliação física, o profissional teria afastado parte do biquíni da aluna para ter uma visão mais íntima de seu corpo. O episódio ocorreu em 2023, mas a jovem só teve coragem de expor a situação após outra discípula quebrar o silêncio.
A TV Anhanguera, afiliada da TV Globo em Goiás, destacou que o caso é semelhante ao descrito pela primeira vítima. A aluna afetada descreveu sua reação: ‘Naquele momento, fiquei sem reação. Cobri meus seios com as mãos e perguntei se ele estava ficando louco’. Ela ressaltou que estar de biquíni não dá a ninguém o direito de violar seu corpo sem consentimento.
O delegado Alex Miller, responsável pelo caso, informou que a segunda estudante prestou queixa após o assédio. Ela relatou que o personal tocou em seu corpo e, em seguida, enviou mensagens questionando se ela havia procurado outro profissional. Inquieta com a situação, a aluna decidiu interromper o acompanhamento físico com Fidelis, considerando inadequada a conduta dele durante a avaliação.
Mesmo assim, o personal insistiu, pedindo uma conversa e alegando ser uma pessoa ‘legal’. No entanto, a aluna recusou, afirmando que não houve mal-entendido e que o comportamento do profissional configurava assédio. Em resposta, o personal negou as acusações, respeitando a decisão da estudante de manter distância.
Após a primeira denúncia e a prisão de Fidelis, sua defesa se pronunciou, garantindo que provará a improcedência das acusações. O advogado afirmou que não houve ameaças, coações ou constrangimentos nas conversas do suspeito com a vítima. Com a segunda acusação, a defesa informou que aguardará a intimação para esclarecer qualquer dúvida sobre o caso, já que ainda não teve acesso a todas as provas reunidas pela delegacia.
Fonte: @ Hugo Gloss