A Amazon enfrentou protestos de funcionários por conta de mudanças na política de trabalho remoto, afetando a cultura corporativa e a busca por um modelo híbrido e flexível de trabalho.
A Amazon está implementando uma nova política de trabalho, que exige que os funcionários voltem ao escritório cinco dias por semana, marcando o fim da flexibilidade do trabalho híbrido. Essa mudança é uma medida para fortalecer a colaboração e a produtividade dentro da empresa.
A partir de janeiro, a Amazon, uma das maiores corporações do mundo, estará adotando essa nova política, como anunciado pelo CEO Andy Jassy em uma mensagem enviada aos funcionários na segunda-feira (16/9). A medida visa melhorar a comunicação e a criatividade entre os funcionários, além de fortalecer a cultura da empresa. Com essa mudança, a Amazon busca se manter competitiva no mercado e continuar a inovar em suas soluções e serviços.
A Amazon e a Política de Trabalho Remoto
A Amazon, uma das maiores empresas do mundo, está implementando mudanças significativas em sua política de trabalho remoto. O CEO, Andy Jassy, anunciou que a empresa está revertendo para o modelo de trabalho presencial, cinco dias por semana, como era antes da pandemia de covid-19. Essa decisão visa fortalecer a cultura corporativa e a colaboração entre os funcionários.
A Amazon, que emprega mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo, tem sido uma das empresas mais céticas em relação ao trabalho remoto. No entanto, durante a pandemia, os funcionários tiveram permissão para trabalhar de casa dois dias por semana. A pressão para levar a equipe corporativa de volta ao escritório tem sido uma fonte de tensão dentro da companhia.
A Cultura Corporativa e o Trabalho Flexível
Jassy expressou preocupação com o fato de a Amazon estar perdendo sua intensidade de startup, à medida que se torna uma gigante da tecnologia. Ele acredita que a cultura corporativa está sendo diluída pelo trabalho flexível e pela burocracia. Para resolver isso, a empresa criou um canal para que os funcionários possam reclamar sobre regras burocráticas desnecessárias e está pedindo aos gerentes que se reorganizem para supervisionar mais pessoas.
A Amazon também anunciou que vai encerrar o hot-desking nos EUA e que os funcionários ainda poderão trabalhar de casa em circunstâncias excepcionais, como um filho doente ou uma emergência doméstica. No entanto, a expectativa é que as pessoas estejam no escritório, a menos que tenham recebido uma dispensa.
Contraste com a Abordagem do Governo do Reino Unido
A postura da Amazon contrasta com a abordagem do governo do Reino Unido, que prometeu tornar o trabalho flexível um direito padrão desde o primeiro dia, como parte de um novo projeto de lei de direitos trabalhistas. O secretário de Estado para Negócios e Comércio do Reino Unido, Jonathan Reynolds, disse que o governo quer acabar com a ‘cultura do presenteísmo’ e que há ‘benefícios econômicos reais’ para as pessoas que trabalham de casa.
A Amazon está em uma posição única, como uma das maiores empresas do mundo, e sua política de trabalho remoto pode ter um impacto significativo em sua cultura corporativa e nos funcionários. No entanto, a abordagem do governo do Reino Unido pode ser um exemplo de como as empresas podem encontrar um equilíbrio entre a flexibilidade e a produtividade.
Fonte: © G1 – Tecnologia